Voltar à Página da edicao n. 508 de 2009-10-13
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
Director: João Canavilhas Director-adjunto: Anabela Gradim
      Edição: 508 de 2009-10-13   Estatuto EditorialEquipaO Urbi ErrouContactoArquivo •  
As eleições para a Câmara da Covilhã voltaram a ser ganhas pelo PSD

Pinto volta a ganhar na Covilhã

O candidato do Partido Social Democrata à Câmara da Covilhã voltou a conquistar a maioria dos votos no concelho. Carlos Pinto é assim reconduzido no cargo por mais quatro anos.

> Eduardo Alves

A Câmara Municipal da Covilhã continua a ser liderada pelo Partido Social Democrata, com maioria absoluta. O resultado das Autárquicas do passado domingo atribuiu à lista liderada por Carlos Pinto, que entra agora no seu último mandato, seis vereadores, num total de nove. Os restantes três foram conseguidos pelo Partido Socialista.
Dos 51281 eleitores inscritos no concelho da Covilhã, 31629 votaram para a escolha do novo presidente. Destes, 17931 acabaram por votar no Partido Social Democrata, (56,69%). Um valor que atribui a esta força política, seis vereadores e a maioria absoluta na câmara. A segunda lista mais votada foi a do candidato socialista Vitor Pereira. O PS conseguiu um total de 8486 votos, (26,83%). Um resultado que acaba por dar ao principal partido na oposição, os restantes três lugares de vereadores na autarquia serrana.
No que diz respeito aos restantes três partidos, PCP, CDS-PP e Bloco de Esquerda, não conseguiram eleger nenhum vereador. Ainda assim, PCP foi o mais votado, destas três forças, com 2362 votos, (7,47%), seguido pelo CDS-PP, com 880 votos, (2,78%) e do Bloco de Esquerda, com 699 votos, (2,53%). Numa votação onde se registaram 699 votos em branco, (2,21%) e 472 votos nulos, (1,49%).
Carlos Pinto acabou por discursar nos Paços do Concelho. O cabeça de lista do PSD que volta a ganhar a câmara apontou as principais linhas de acção para o próximo mandato. “Nos próximos quatro vamos atender ainda mais aos necessitados do concelho que pedem maior atenção da parte da câmara”. Para além disso, nos próximos quatro anos “vou ter bem presente as freguesias rurais do concelho, o emprego, a cultura, a saúde e a habitação”. Pinto garante que ainda não pensou no elenco de vereadores, mas espera “governar com tranquilidade” nos próximos quatro anos.
No que diz respeito ao Partido Socialista, que elegeu três vereadores. Vitor Pereira diz que estes são “resultados positivos”. O PS conseguiu mais um vereador e continua a ser a segunda força mais votada. No rescaldo do acto eleitoral, o cabeça de lista do PS sublinha que “a eleição de mais um vereador e de mais um deputado municipal é motivo de regozijo”. Pereira deixou também a certeza de “ocupar o cargo de vereador com todo o empenho, em prol do desenvolvimento do concelho”.
Já Jorge Fael, líder do PCP, fez um retrato diferente. O principal objectivo desta força política, que passava “por voltar a conseguir a eleição de um vereador para a câmara”, não foi alcançado. Ainda assim, o cabeça de lista do PCP deixa a garantia da continuação do “trabalho do PCP da melhor forma que for possível”.
O Bloco de Esquerda também se mostrou descontente com o resultado. Serra dos Reis, candidato bloquista à Câmara da Covilhã tinha, para estas eleições, “o objectivo de eleger um vereador e dois ou três deputados para a assembleia”. Contundo, o Bloco fica apenas com um lugar na Assembleia Municipal. E é a partir daí que pensam “continuar o trabalho que tem vindo a ser feito com o intuito de promover uma democracia mais participativa”.
Por último, também Nuno Reis, cabeça de lista pelo CDS-PP, falou dos resultados. Reis adiantou à Rádio Clube da Covilhã que, “em termos de votos, o CDS conseguiu um aumento e a presença deste projecto está agora mais significativa”. Ao mesmo órgão, o candidato popular garantiu ainda “trabalho relevante durante os próximos quatro anos”.
Nas contas de votos, o cenário altera-se com o Partido Socialista a registar a maior subida. A candidatura de Vitor Pereira, em 2005 conseguiu 7961, e em 2009 alcançou 8486, um ganho de 525 votos. Também o CDS-PP ampliou o seu universo de eleitores. Candidatura encabeçada por Nuno Reis, em 2005 conseguiu 524 votos, e em 2009, obteve 880, um aumento de 356 votos. Outro dos partidos a subir em número de votos foi o Bloco de esquerda. Esta força política conseguiu em 2005, 649 votos e em 2009 799, um acréscimo de 150 votos.
PSD e PCP viram o número de votos descer. A maior quebra foi registada pelo PSD. Em 2005, a candidatura de Carlos Pinto conseguiu 19026, mas em 2009 ficou-se pelos 17931, menos 1095 votos. Já no caso da CDU, que em 2005 obteve 2547 votos, na eleição do passado dia 11, conseguiu apenas 2362, um decréscimo de 185 votos. Com os resultados de dia 11, o PSD volta a ter a maioria das juntas de freguesia do concelho. Das 31 freguesias, apenas Conceição e Erada pertencem ao PS e Boidobra ao PCP. Orjais deixa de ser PSD e passa a ser liderada por um independente. As restantes localidades do concelho são afectas do PSD.


As eleições para a Câmara da Covilhã voltaram a ser ganhas pelo PSD
As eleições para a Câmara da Covilhã voltaram a ser ganhas pelo PSD


Data de publicação: 2009-10-13 00:03:00
Voltar à Página principal

Multimédia

2009 © Labcom - Laboratório de comunicação e conteúdos online, UBI - Universidade da Beira Interior