O Urbi cumpre esta semana o seu décimo aniversário. Uma década de vida e 524 edições depois, o decano dos jornais universitários portugueses atravessa mais uma remodelação gráfica, preparando-se para continuar a cumprir a sua missão, definida há dez anos atrás no seu estatuto editorial, e que nunca abandonou, nomeadamente ser «o jornal digital do Curso de Ciências da Comunicação da Universidade da Beira Interior», «atento à Universidade, à Covilhã, à região e ao mundo» e tendo como objectivos «dar expressão ao direito de informar e ser informado, promover o intercâmbio de ideias e favorecer o exercício da liberdade crítica».
Concebido como um laboratório, destinado a proporcionar aos alunos do curso de Comunicação um espaço de aprendizagem e experimentação na área da imprensa, ao mesmo tempo que explorava as potencialidades do novo medium, então ainda a despontar, cedo se percebeu que o seu papel acabaria por ultrapassar, e muito, este carácter academico-pedagógico.
Ao mesmo tempo que cumpria a sua tarefa de ensinar a fazer, o Urbi tornou-se um veículo que deu a Academia a conhecer a si própria, tornando visível as actividades e trabalho que percorriam as suas faculdades, não só à comunidade, mas também à Covilhã e ao Mundo. Assim se ligou também o jornal à história da cidade. Googlar Covilhã, ou pesquisar qualquer assunto da sua história recente, é ter a certeza que entre as primeiras entradas inevitavelmente aparecem referências ao Urbi.
Ao longo destes dez anos, muitas equipas redactoriais diferentes, e centenas de alunos, deram vida e preencheram este espaço, ao mesmo tempo que cumpriam a nobre missão de informar, a única de que deve o jornalismo ocupar-se. Quinhentas e vinte e quatro edições onde se encontra a história da universidade e da cidade nesta última década, acessível a partir de todo o mundo, é um feito de que todos os que, muito ou pouco, nele participaram, se podem e devem orgulhar.
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