Quando o desemprego entre os jovens atinge valores recordes, a Juventude Socialista fez do tema uma das bandeiras da sua convenção distrital. O documento geral que resulta desta reunião magna tece ainda algumas considerações sobre as apostas do atual governo para a região.
Segundo os membros da JS, “o desemprego jovem tem vindo a aumentar nos últimos anos, e as próprias condições a que se sujeitam os jovens trabalhadores são, em muitos casos, deploráveis”. Daí que, no entender dos membros desta força política, as apostas do executivo de Passos Coelho vão no sentido de fomentar a contratação a falsos recibos verdes, estágios não remunerados e trabalhos temporários. Condições que são “inaceitáveis” e que devem, por isso mesmo, ser alteradas.
Um encontro onde foram dadas a conhecer as linhas de atuação da nova Comissão Política Distrital que vai trabalhar sob o projeto “A Força da Esquerda”. De entre as principais apostas está a criação de debates em torno do código de trabalho, “convidando sindicatos, associações patronais e movimentos de jovens em situação precária, focando quais os mecanismos que o Estado pode e deve criar para acabar com a precariedade no trabalho”. Para além deste tópico, da reunião que teve lugar em Penamacor, no passado fim-de-semana, serviu para aprovar uma moção contra o encerramento de tribunais no distrito, e também a deslocalização da delegação regional do IPJ para Coimbra. Em relação à reorganização administrativa do poder local, “a Federação Distrital da JS assumiu nesta convenção uma posição contrária à extinção de freguesias por imposição do governo”.
Foi apresentada à assembleia de participantes, uma única candidatura. João Geraldes passa assim a presidir à Federação Distrital da JS e Gonçalo Clemente Silva assume a presidência da Mesa da Comissão Política Distrital. A lista de representantes da JS à Comissão Política Distrital do PS foi encabeçada por Bruno Ramos, seguido de João Gaspar, Rosália Rodrigues e Gonçalo Clemente Silva.