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UBI dirige estudo nacional
Eduardo Alves · quarta, 14 de agosto de 2013 · UBI Aferir as necessidades de formação no setor agroindustrial e promover recursos humanos qualificados para o futuro desta área estratégicas foram algumas das linhas iniciais de um estudo nacional dirigido por docentes do Departamento de Engenharia Eletromecânica da UBI. |
Pedro Dinis, (à direita) e Pedro Dinho foram alguns dos docentes envolvidos no projeto |
21945 visitas Denominado de “Agri Training”, o estudo nacional agora concluído tem como mote fazer a radiografia à formação aplicada para o sector agroindustrial. Pedro Dinis e Pedro Dinho, docentes do Departamento de Engenharia Eletromecânica da UBI, coordenaram um trabalho abrangente que aponta agora alguns caminhos para o futuro. Este é um projeto de formação aplicada ao setor agroindustrial e surge como um projeto-âncora inserido na estratégia de eficiência coletiva do cluster agroindustrial do Centro. Uma das suas premissas passa pela definição de uma estratégia de formação, de modo a adequar a oferta formativa fornecida pelas entidades formadoras nacionais às empresas do setor agroindustrial e consequentemente promover a competitividade destas pela melhoria das competências dos seus colaboradores. Um trabalho que começou pelo levantamento das necessidades formativas nas empresas do setor, mas também, pela identificação das tendências de evolução do mercado, pela análise da oferta formativa e das entidades formadoras e pela definição de uma estratégia de formação ajustando os planos formativos. Pedro Dinis sublinha que com estas metas se conseguiu “avaliar, definir e organizar a oferta formativa, desenvolver respostas de formação diversificadas e flexíveis, criar uma base de dados com a oferta formativa e os profissionais e adequar a oferta formativa às reais necessidades das empresas”. Um trabalho que passou pela aplicação de inquéritos a mais de 660 empresas e mais de mil colaboradores de diferentes fileiras. “Com toda esta informação cruzaram-se dados para se saber qual a oferta formativa que não existe e qual a necessidade dela para o setor e perceber como é que esta área vai evoluir e o que se pode esperar no futuro”. Um trabalho, de abrangência nacional, cujo objetivo final passa sempre por “melhorar as competências dos colaboradores das empresas com o intuito final de melhorar a competitividade das empresas”. Para além disso foi ainda realizada “uma análise crítica aos resultados dados pelas empresas que apontavam, em alguns casos, como falta de formação, técnicos que existem já em todo o País”, adianta o docente da UBI. Contudo, existem outros setores vitais para o futuro “e aqui a UBI pode ter uma palavra a dizer. Aponto o exemplo das necessidades de técnicos especializados em sistemas de refrigeração e essa área pode vir a ganhar um novo fôlego na nossa academia, fruto deste trabalho e também das necessidades de profissionais que se vão sentir no mercado”, sublinha. |
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