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Festival Wool inspira alunos da História de Arte
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 22 de janeiro de 2014 · Cultura O Festival de Arte Urbana que decorreu na Covilhã, em 2011, motivou trabalhos de vídeo e fotografia que estiveram patentes na Faculdade de Artes e Letras. |
Estudantes da disciplina de História da Arte expuseram na UBI fotografias realizadas junto às obras do Wool |
21977 visitas Criar um projeto que ligasse elementos característicos – ou artísticos – da Covilhã, envolvendo a população. Este foi o desafio lançado na disciplina de História da Arte – comum a cinco licenciaturas da Faculdade de Artes e Letras (FAL) – e que resultou em trabalhos que se basearam nas igrejas, na antiga muralha e nas fábricas. As produções do Wool – Festival de Arte Urbana da Covilhã inspiraram um grupo de alunos, que produziu um pequeno documentário e uma exposição de fotografia que esteve patente nos corredores da FAL. O vídeo foi exibido na terça-feira, dia 14, numa das paredes da Faculdade. O local não podia ser mais apropriado, uma vez que o conteúdo abordava o Festival, que, em 2011, decorou o exterior de alguns edifícios do centro histórico covilhanense. Trabalhos que, de acordo com aquilo que os estudantes ouviam durante a realização da reportagem junto da população, agradaram a quem vive ou circula por essa zona. “A opinião é bastante positiva. A maior parte das pessoas gosta de ver as obras do Wool. Apenas são um pouco reticentes acerca aqueles grafitis que não são propriamente arte urbana, mas uns rabiscos na parede”, conta Marina Gonçalves, aluna do primeiro ano da licenciatura de Ciências da Comunicação, que integrou o grupo composto ainda por Marina Gonçalves, Rita Gomes, Ana Gabriela, Salomé Barbosa e Vasco Costa. Os testemunhos recolhidos agradam a Elisabet Carceller, uma das fundadoras do Festival, que marcou presença na sessão onde se mostrou o documentário. “Acaba por ser bom ver que as respostas são positivas”, considera.
FESTIVAL PODE REGRESSAR EM 2014 De resto, não é a primeira vez que os elementos que organizaram o evento recebem apreciações positivas ou são contactados por alunos da universidade para a realização de algum tipo de trabalhos. Uma prova de que o certame foi inovador e que colmatou uma lacuna existente. “Não havia nenhum projeto relacionado com a arte urbana nem a cidade tem muitas opções no que toca a arte plástica contemporânea, que no fundo é a arte urbana”. Para o ano que agora começa, um dos objetivos passa por recuperar o Wool. Essa aspiração existe desde 2011, mas a dificuldade de encontrar apoios tem sido mais forte. “Achamos que, em 2014, vamos conseguir montar uma edição do festival aqui na Covilhã, Mas não podemos ainda dar certezas”, avança Elisabet Carceller, que não tem dúvidas sobre a zona das possíveis intervenções: “Nós temos privilegiado a parte do centro histórico da cidade. Por um lado, pensamos que é uma zona que está degradada e precisa destas alterações para valorizar-se de novo. Por outro lado, porque é onde está muita da história da cidade. A zona nova tem menos para explicar”. |
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