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Câmara da Covilhã quer baixar o preço da fatura da água
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 19 de fevereiro de 2014 · Região Numa sessão de esclarecimento público, Vítor Pereira anunciou que a autarquia quer negociar o acordo que diz prejudicar o interesse público. |
Vítor Pereira reúne com a população para explicar dois processos que considera dos mais complexos |
21956 visitas Baixar a fatura da água no concelho da Covilhã. Esta é uma das metas que a autarquia quer atingir com as negociações que estão a ser desenvolvidas com a AGS, que detém 49 por cento da empresa de distribuição em baixa no município. O propósito foi avançado durante uma sessão de esclarecimento à população promovida no final da tarde de terça-feira, dia 18. Momento em que Vítor Pereira aproveitou para explicar ainda o processo que envolve a autarquia com a Parque C, que explora o estacionamento subterrâneo do Pelourinho. O presidente da Câmara contesta o acordo parassocial assinado com a parceira privada Águas da Covilhã, que lhe dá paridade de voto em algumas decisões. “Ilegal e ilícito”, classificou Vítor Pereira, o qual, na última reunião onde foram eleitos os membros do conselho de administração, manifestou não aceitar que 49 por cento valham 51. “Portanto, fiz prevalecer os direitos inerentes à posição maioritária que a autarquia detém”, disse Vítor Pereira. Segundo afirmou na sessão de segunda-feira, indicou o vice-presidente da edilidade, Carlos Martins, para a administração “para assegurar de forma directa e próxima o cumprimento do interesse público”. E esse interesse público tem que ver com “o compromisso de baixar o preço da água”. A um Salão Nobre da autarquia repleto de populares e onde se ouviram sugestões como a “municipalização das Águas da Covilhã” e várias críticas à atual situação foi ainda apresentado o problema do silo-auto do Pelourinho. A detentora da estrutura, a Parque C, pretende a resolução do contrato com a Câmara e pede uma indemnização de aproximadamente 10 milhões e 867 mil euros. Entretanto, o processo aguarda por um acordo até 31 de março ou o processo vai ser decidido num Tribunal Arbitral. “A negociação terá que andar pelos quatro milhões, tendo em conta o investimento da empresa, que rondou o mesmo valor”, disse Vítor Pereira, rejeitando uma proposta do anterior executivo da Câmara, liderado por Carlos Pinto. “Seria inaceitável que depois de aplicar quatro milhões e 200 mil euros na construção do estacionamento, a empresa recebesse cerca de 16 milhões”, afirmou. |
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