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Moviment.A discute presente e futuro da Arquitetura
Irina Candeias · quarta, 26 de mar?o de 2014 · UBI A terceira edição do Moviment.A decorreu entre os dias 17 a 20 de março na Faculdade de Engenharia, e contou com a participação de vários convidados. |
Conferências de Arquitetura. (Foto: Joana Forte) |
21969 visitas No terceiro dia de conferências, entre outros oradores, estiveram presentes os arquitetos do atelier ComA,Architecture and Design, que apresentaram vários projetos de remodelação. Um desses trabalhos foi a remodelação da Pousada da Juventude nas Penhas da Saúde, que na altura da sua construção “foi um tema recorrente e polémico na Covilhã”, explica o arquiteto Paulo Street. Ao longo da palestra, o relacionamento entre o cliente e o arquiteto, foi o principal assunto abordado, mostrando de várias formas o contraste entre um bom e mau relacionamento. Para encerrar esta edição do Moviment.A, o arquiteto Pedro Novo, deu a conhecer o seu próprio atelier e os vários projetos de reabilitação. A maior dificuldade sentida por Pedro Novo é a conclusão de cada projeto, pois “é difícil viver de encomendas que não passam do papel”, confessa. Outra das preocupações vividas é também o excesso de concorrência que existe no mercado, a quantidade de arquitetos e de ateliers que existem para a quantidade de clientes, por isso “neste momento já não conseguimos triunfar sozinhos, é preciso associarmo-nos a alguém ou a algo”, como explica Pedro Novo. No termo da conferência o orador aconselhou os alunos a investirem num bom curriculum e numa boa apresentação do portfólio, até porque “é fundamental essa primeira abordagem. Muitas oportunidades são perdidas por culpa das próprias pessoas. Tem que haver um cuidado e um trabalho de casa bem feito”, confessa Pedro Novo. Nesta edição, os alunos contaram com vários convidados que também já foram alunos na UBI, e puderam assim ouvir e conhecer a experiência de cada um. Para a aluna de último ano de arquitetura, Elin Tang, foi fundamental ouvir os vários relatos, até porque “é muito importante ter a perspectiva de outros antigos estudantes desta universidade e a forma de como eles conseguiram dar a volta nesta área”, explica. Também para a universidade é importante continuar com este género de eventos: “Não só para nos darmos a conhecer ao país inteiro através do convite aos arquitetos, mas também porque é um grau de evolução para nós estudantes que nos vamos lançar ao mundo do trabalho”, confessa Elin Tang. Para o presidente do Núcleo de Arquitetura, António Pinheiro, contar com cerca de 26 oradores, entre os quais alguns estrangeiros, é “uma mais-valia para o público presente que teve o prazer de assistir a outra visão e outra maneira de pensar”, explica. Com uma audiência menor do que seria esperado, ainda assim “o feed back não foi negativo, conseguimos bons elogios tanto da parte dos alunos, com dos arquitetos convidados”, confessa. |
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