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Câmara vai gravar reuniões privadas
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 26 de mar?o de 2014 · Região A proposta do vereador do Movimento Acreditar Covilhã surge após as polémicas ocorridas na reunião de dia 7 de março. |
Câmara da Covilhã |
21944 visitas As reuniões privadas do executivo da Câmara da Covilhã deverão passar a ser gravadas. A proposta foi feita na última sessão do órgão da autarquia, essa realizada com a presença do público e jornalistas, por Pedro Farromba. O vereador do Movimento Acreditar Covilhã (MAC) quer ver eliminados equívocos e Vítor Pereira aceitou a sugestão. O presidente da edilidade serrana aceitou a ideia que permitirá “quem é que diz, como é que diz, de que forma é que diz, porque depois já não há invenções”. O assunto esteve em discussão na reunião de sexta-feira, dia 21, e surge na sequência da polémica ocorrida após os trabalhos do executivo que teve lugar à porta fechada. No final, Vítor Pereira leu uma declaração crítica para com Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão, alegando que a posição era unânime dentro do órgão. Mais tarde, os vereadores da oposição – Mónica Ramôa (CDU), Joaquim Matias (PSD) e Pedro Farromba alegaram que o documento não tinha sido colocado à votação nem tendo tido os autarcas “qualquer conhecimento”, disseram em comunicado. Vítor Pereira defende-se dizendo que não transmitira a ideia de ter sido aprovado um documento na reunião: “Disse que, por unanimidade, os senhores vereadores com assento na Câmara Municipal da Covilhã me acompanham nesta tomada de posição”.
Mercado em obras O executivo da Câmara reúne-se na primeira e terceira sextas-feiras de cada mês. A primeira é à porta fechada, nos Paços do Concelho, e a segunda decorre aberta ao público e imprensa, no Auditório Municipal. Ainda na reunião de sexta-feira, Vítor Pereira anunciou uma intervenção no Mercado Municipal, no segundo piso, espaço onde existem bancas de venda ao público. As obras deverão custar cerca de 70 mil euros e devem contemplar as instalações sanitárias, estacionamento, espaços de venda para vendedores ambulantes, entre outras intervenções. As obras são alvo de uma candidatura comunitária e poderão começar “nos próximos meses”, ainda de acordo com o presidente da autarquia. |
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