Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Uma dezena de escolas em risco na Covilhã
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 14 de maio de 2014 · Região Ainda não é público o nome das freguesias que poderão ficar sem escola do primeiro ciclo. Câmara contesta a possibilidade. |
Câmara da Covilhã está contra o fecho de escolas e manifestou-o à DREC, por escrito |
21970 visitas
Cerca de uma dezena de escolas do primeiro ciclo poderá encerrar no concelho da Covilhã. O executivo municipal não está de acordo com a opção da Direção Regional de Educação do Centro (DREC) e aprovou o envio de um documento para este organismo, contestando essa possibilidade. Vítor Pereira, presidente da Câmara da Covilhã, reuniu com os presidentes de junta cujas localidades têm escolas na lista, mas não revela quais os estabelecimentos de ensino sinalizados. No parecer, aprovado por todos os vereadores e enviado à DREC, é defendido que a opção “não favorece a qualidade técnica e pedagógica da escolarização”, mas é ainda lembrada a dificuldade de mobilidade dos alunos por vários quilómetros e que o fecho “favorece o despovoamento das freguesias”, entre outros argumentos. José Pinto, vereador da CDU, manifesta-se “preocupado” com esta possibilidade e dá conta de que a escola de Orjais poderá ser uma das que vai encerrar. “Uma localidade com a população e dinamismo que tem vê-se também ela sem uma escola. Pode ter impacto nas crianças e nas respetivas famílias”, disse o vereador. Joaquim Matias também se manifestou contra o encerramento de escolas. “Sempre tive esta postura. Coloquei-me contra o governo do PS, que iniciou o fecho de escolas e serviços nos concelhos, e depois seguiram-se de outros partidos. Fui crítico e sou crítico, porque entendo que as escolas não devem encerrar. Espero que haja a sensibilidade para que não aconteça”, afirmou o vereador do PSD, no final da reunião do executivo de sexta-feira. O elemento do PSD disse ter indicação de que Vales do Rio será uma das localidades cuja escola encerrará e lamenta não ter informação sobre as restantes. “Acho estranho que os eleitos não sejam informados. É muito importante que possam analisar e saber o que se pode fazer, com diligências concretas”, conclui.
|
Artigos relacionados:
GeoURBI:
|