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Concurso Pontes de Esparguete à espera de novo recorde
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 26 de novembro de 2014 · Continuado Uma vez mais a competição vai analisar a estética e resistência das construções. |
21975 visitas Começa quando forem 14h00 e deve prolongar-se pela tarde, como habitualmente. A XIV edição do Concurso “Humberto Santos” de Pontes de Esparguete volta a lançar o desafio aos concorrentes de construírem pontes com elevado valor estético ou que resistam o máximo a algumas dezenas de quilos. Este ano a fasquia está elevada. Em 2013, Marco Canário Oliveira arrecadou um novo recorde ao construir um modelo que suportou uma carga de 145,6 quilos. Paulo Dinis tem a expectativa de que a marca possa ser ultrapassada... mas não muito. “Acredito que será possível, mas eu julgo que estamos muito próximos do limite. Acho que ainda há aqui uma pequena margem para podermos bater o recorde, não pelo material em si, mas pelo dimensionamento da estrutura”, explica o elemento da organização, acrescentando: “Terá que ver com todo o dimensionamento da estática e também com outra componente muito importante na realização destas estruturas, que é a estabilidade. A estabilidade da ponte durante a sua construção é fundamental para que efetivamente se consigam obter bons resultados. E eu desconfio que os alunos estão a começar a aprimorar essa técnica”. O Concurso tem tido concorrentes de várias áreas da engenharia, mas também aposta na atração de estudantes do Ensino Secundário, apesar de atrair mais universitários. “Confesso que não é uma percentagem que eu goste. Preferia que fossem efetivamente em número superior”, reconhece Paulo Dinis. No entanto, o trabalho de promoção está a ser feito. “Todos os anos contactamos as escolas secundárias para participarem. Desta vez até houve uma abordagem um pouco distinta. Nesta fase de preparação do concurso tivemos equipas que se deslocaram aos estabelecimentos de ensino para explicar como fazer uma ponte de esparguete, com o intuito de eles virem e participarem à séria. Portanto, nós temos tido todos os anos equipas de alunos de escolas secundárias e este ano estamos a contar efetivamente com mais”, conclui o docente da UBI. |
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