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Conselho Geral da UBI aprova Plano de Atividades para 2015
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 10 de dezembro de 2014 · UBI No próximo ano continuarão os cortes impostos pela tutela, mas o reitor da UBI acredita que a universidade ficará mais robusta. Valorização do ensino e aprendizagem, promoção da investigação científica, compromisso com a região e internacionalização constituem as linhas primordiais. |
Existe confiança nas metas a atingir pela UBI em 2015, mas os cortes impostos pelo Estado continuam a ser um problema |
21973 visitas Está aprovado o Plano de Atividades e Orçamento da Universidade da Beira Interior (UBI) para 2015. No próximo ano, a UBI continuará a apostar nos eixos inscritos no programa do reitor António Fidalgo, com uma atenção acrescida para a internacionalização, nomeadamente a atração de estudantes estrangeiros. Mas o funcionamento da academia continuará a ter de enfrentar os cortes das transferências do Estado, que este ano resultarão num défice de um milhão e 750 mil euros. Estes temas fizeram parte da agenda da reunião do Conselho Geral da última sexta-feira, dia 5. Em 2015, os cortes orçamentais vão manter a tendência deficitária, segundo anteviu António Fidalgo, à saída da reunião do Conselho Geral. “Vamos continuar com um défice porque as dotações orçamentais são claramente insuficientes e nós temos que recorrer a saldos [próprios]”, lamentou o reitor, acrescentando que no caso da UBI está a ser penalizada a boa gestão. Lembrou que essa “foi sempre uma caraterística da Universidade”, tendo daí resultado saldos positivos. Agora, o que existe é um “défice de financiamento” e um orçamento que “não é equilibrado como desejaríamos”, acrescentou ainda o responsável. “Revoltante e angustiante” é como António Fidalgo classifica o facto do Ministério da Educação e Ciência (MEC) não premiar a boa gestão nas suas fórmulas de financiamento, havendo outras instituições que têm “carências várias, que neste momento já não tem condições”, mas estão a receber transferências com base no histórico dos anos anteriores. Os problemas orçamentais, no entanto, não desmotivam o reitor da UBI, confiante que 2015 tornará a instituição “mais robusta”. O Plano de Atividades inclui quatro grandes eixos estratégicos: Valorização do ensino e aprendizagem, promoção da investigação científica, compromisso com a região e internacionalização. O último aspeto merece uma atenção especial da parte da Reitoria da UBI, que procura mitigar o problema de haver cada vez menos alunos a concorrer ao sistema de Ensino Superior nacional. António Fidalgo dá como exemplo Engenharia Civil, que conseguiu captar nove alunos estrangeiros e ficar com um número de inscritos no primeiro ano – 11 no total – que está dentro daquilo que o MEC exige, isto é, 10 estudantes. Desta forma, abre-se a perspetiva de poder funcionar “o Mestrado Integrado no próximo ano”, sublinha.
ALUNOS TOMAM POSSE Na sessão do Conselho Geral de sexta-feira tomaram posse os cinco elementos que vão representar os estudantes nos próximos dois anos, depois de eleitos no final do mês de novembro. São eles Anabela Carvalho, Edgar Félix, Cédric Vieira, Jorge Pereira e Pedro Bernardo. Outro tema em cima da mesa dos conselheiros foram as mudanças no mapa das unidades de investigação da UBI. Foram criados dois novos centros, outros dois sofreram transformação, mudanças que levaram ainda à extinção de um. |
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