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G3Dmaster prepara jogos para a Faculdade de Ciências da Saúde
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 18 de fevereiro de 2015 · UBI Apoiar a transmissão de consolidação de conhecimentos é o objetivo da colaboração entre o mestrado de Design de Jogos e a FCS. |
21978 visitas A Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) está a trabalhar com os elementos do G3Dmaster, mestrado em Design e Desenvolvimento de Jogos, e o G3D Lab – Laboratório de Desenvolvimento de Jogos da Universidade da Beira Interior, com o objetivo de serem desenvolvidos jogos para apoio ao ensino. Os projetos, que serão trabalhados no campo da “gameficação” dos conteúdos que poderão abranger várias áreas, pretendem aumentar a capacidade de memorização, difusão do conhecimento e interação com aquilo que está a ser lecionado, entre outros. Segundo Ernesto Vilar, diretor do G3Dmaster, pretende-se “quebrar aquele modelo do conhecimento estacionário, o livro que tem de se decorar e depois da frequência é esquecido”. “Vivenciar esses conteúdos é a primeira ação”, acrescenta. Ao mesmo tempo, não se rejeita o aspecto “divertido” do ensino, particularmente em áreas que envolvem conceitos mais complexos, como explica Luís Taborda Barata. O presidente da Faculdade de Ciências da Saúde entende que esta pode ser uma forma “inovadora” em termos de ensino universitário, ou porque são ainda muito pouco exploradas, mesmo em termos internacionais, ou porque são exploradas noutras áreas, que não as Ciências da Saúde. No futuro, uma das formas de avaliação de uma unidade curricular poderá ser ganhar um jogo. Só depois de passar determinados níveis é que consegue ter o prémio final. “Estará implícito nessa requisição do prémio final ter adquirido uma série de competências ou uma série de conhecimentos, atingidos e consolidados de uma forma muito mais natural”, entende o presidente da Faculdade de Ciências da Saúde. Um primeiro protótipo para ser aplicado em sala de aula na FCS, prevê Ernesto Vilar, pode estar já pronto em maio ou junho. Decorre em paralelo um outro projeto, também na área da saúde, ligado às emoções de idosos ou com pacientes com algum problema ou alguma deficiência cognitiva. “Os jogos são ferramentas extremamente potentes para isso”, defende Ernesto Vilar. |
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