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Inês Pedrosa apresenta Desamparo na Covilhã
Sofia Martins da Silva · quarta, 22 de abril de 2015 · “Desamparo” é o nome da mais recente obra de Inês Pedrosa, que esteve na Covilhã para apresentar o seu livro. Foi com uma conversa em forma de tertúlia e proximidade com o público que decorreu este café literário, no dia 14 de Abril, no Café Jardim. |
Inês Pedrosa e João Morgado no café literário |
21988 visitas A abertura do evento ficou marcada pela apresentação musical do quinteto de guitarristas de alunos da Escola Profissional de Artes da Beira Interior (EPABI). João Morgado, escritor covilhanense, participou neste café literário e foi o responsável pela apresentação da escritora O romance “Desamparo”conta a história de uma mulher que foi levada, aos 3 anos de idade, no início do século XX, para o Brasil pelo pai, deixando a mãe em Portugal. Só mais tarde regressa, já muito perto da morte da mãe, quando esta lhe pede que a venha ajudar. A partir desta obra, é possível refletir sobre a relação Portugal-Brasil, “o que nos une, o que nos separa”. Inês Pedrosa, autora do livro, explica que esta é uma obra que “permite pensar em vários temas e situações que ilustram os problemas mais variados, desde a solidão dos mais velhos”, “o desamparo económico e o abandono das famílias e, também situações de amores mal vividos, traição”. No fim do evento, Inês Pedrosa deu uma sessão de autógrafos e conviveu com os muitos covilhanenses presentes. “Foi uma agradável surpresa” saber que o João Morgado me ia apresentar e conduzir a conversa em forma de tertúlia “que é muito mais interessante do que discursos”, acrescenta Inês Pedrosa. A escritora e colunista do Seminário Sol está a fazer uma digressão nacional de apresentação do romance, no entanto, vai fazer uma pausa para dar palestras e fazer um circuito pelas universidades americanas que estão a estudar os seus livros. Em Maio retoma à digressão e vai estar na sua terra de origem, Tomar, e depois em Abrantes. Sobre a apresentação nacional do romance, a autora conclui que “as pessoas estão a aceitar bem o livro”, “a reação é boa” e assim, tem a possibilidade de conhecer “melhor o próprio país”. |
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