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Sporting da Covilhã quer voltar a lutar pela subida
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 27 de maio de 2015 · Desporto Jogadores, treinador e dirigentes foram recebidos na Câmara da Covilhã, onde todos falaram do sonho de subir. Mas são precisos apoios. |
O final de tarde de segunda-feira, serviu para homenagear o Sporting da Covilhã |
21945 visitas Foi uma recepção à campeão. O Sporting da Covilhã não conseguiu o intento de subir de divisão, mas dezenas de adeptos saudaram a equipa que, no final de tarde de segunda-feira, dia 25, foi recebida na autarquia depois de uma época em que alcançou a melhor classificação de sempre – 4º lugar –, mas com os mesmos pontos do segundo e terceiro classificados. Houve música à chegada, gritos de apoio, palavras de agradecimento ao treinador – Francisco Chaló –, equipa técnica, dirigentes – com o presidente José Mendes à cabeça –, e falou-se muito do sonho da subida de divisão. Há quase 30 anos que os “leões da Serra” não jogam na principal divisão do futebol nacional e a promoção esteve muito perto. À entrada para a última jornada, estava em condições de conseguir esse objetivo. Venceu por 2-0 no terreno do Santa Clara e só não foi mais longe porque os critério de desempate com as equipas do União da Madeira e Chaves atiraram os serranos para o quarto lugar. Ainda assim, alcançou algumas marcas importantes. Foi a formação com maior número de vitórias – 23 – e teve o melhor marcador do campeonato: Erivelto, com 23 golos, os mesmos do segundo, Tozé Marreco, do Tondela. Não espanta que se elogie tanto o trajeto desta temporada e se fale insistentemente na subida, na próxima. “Estamos conscientes que fizemos mais do que todos esperavam. Contentes por sentir que unimos a cidade em redor do clube. Conscientes que ficamos mais fortes para abraçar num projeto para o futuro que passa sem duvida pela subida à 1ª Liga”, disse José Mendes, antes da plateia do Salão Nobre da autarquia o aplaudir. Mas esse sonho precisa de ajuda, como disse o dirigente. “Precisamos do apoio dos sócios, dos empresários, de todos e, em particular da Câmara Municipal da Covilhã. O clube merece o apoio de todos”, segundo José Mendes, que preside a uma coletividade que tinha um dos orçamentos mais baixos da 2ª Liga. Vítor Pereira ouviu, não falou em valores, mas prometeu que a autarquia irá congregar esforços para aglutinar todos os que possam ajudar aquela que é a formação mais emblemática da Beira Interior e a única que já esteve na principal competição nacional. O autarca disse que o clube vai contar com a Câmara para apoiar e mobilizar o tecido empresarial nessa missão. “Vamos intensificar a nossa ajuda e vamos mobilizar a sociedade covilhanense de forma a que o Sporting consiga na próxima época aquilo que lamentavelmente não conseguiu desta vez”, salientou Vítor Pereira. E na próxima época, José Mendes quer continuar a contar com Francisco Chaló no comando da equipa e disse mesmo que estava a preparar a nova temporada com o técnico, ainda que, mais tarde, aos jornalistas, o mesmo tenha dito que ainda não há entendimento. Num final de tarde de homenagens a dirigentes, treinador e jogadores, e onde não faltou a ia à varanda da Câmara saudar os adeptos, uma imagem ficou. O suporte que a formação recebeu ao longo do ano, foi elogiado por Francisco Chaló – “Quase que me apetece dizer que nós somos a equipa do quase. Em quase tudo, não em tudo. E a prova evidente que não é em tudo, é que conseguimos agregar, congregar, aglutinar a cidade da Covilhã” – e explicado pela líder da claque. Márcia Poeta fala na “mobilização dos adeptos”, que “voltaram a ir ao Estádio”, como “há muitos anos não se via”. E, no seio dos elementos do coletivo, nunca houve um orgulho tão grande como por esta equipa, “em três anos de claque”. |
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