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UBIPharma promove palestra "Como elaborar monografias e dissertações"
Carla Sousa · quarta, 23 de mar?o de 2016 · UBI Decorreu, no passado dia 16 de março, na Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) da Universidade da Beira Interior (UBI) a terceira edição da palestra “Como elaborar monografias e dissertações”. A organização é da responsabilidade do Núcleo de Estudantes de Ciências Farmacêuticas (UBIPharma), que com esta iniciativa pretende esclarecer os estudantes sobre os procedimentos a ter em conta aquando da realização de uma dissertação. |
Luiza Granadeiro durante a palestra |
21982 visitas “O nosso intuito mesmo é que eles tenham uma maior preparação e consigam perceber o que é que realmente é pedido aquando da apresentação da dissertação. Há muita coisa envolvida, há muitos bastidores, há muitos critérios, que ninguém sabe, mas que são públicos, só que as pessoas não procuram. Então a nossa intenção é mesmo ajudar os nossos alunos a ter o maior sucesso possível”, assegura a presidente do Departamento Pedagógico do UBIPharma, Alexandra Afonso. O evento contou com intervenientes como Samuel Silvestre, docente da UBI, Sandra Pinto, responsável pela Biblioteca Central da UBI e Luiza Granadeiro, diretora do curso em Ciências Farmacêuticas. O primeiro a usufruir da palavra foi Samuel Silvestre e a temática que abordou centra-se nas regras a seguir para a elaboração adequada dos trabalhos finais de mestrado. O farmacêutico de formação, alerta os discentes do curso de Ciências Farmacêuticas para o facto de terem “que ser muito objetivos no trabalho que têm que fazer, têm que ter uma boa sustentação bibliográfica, têm que saber discutir e mostrar a utilidade do trabalho para a sociedade”. Sandra Pinto, que já é uma presença habitual nesta atividade, dá relevância à necessidade de se efetuar “uma boa gestão das referências bibliográficas”. “Há normas, há regras que devem ser seguidas, há adjuvantes nesta questão, há gestores de referências bibliográficas que devem ser utilizados na investigação, que são uns ajudantes essenciais para a poupança de tempo”. Segundo a responsável pela Biblioteca Central da UBI, esta boa gestão deve começar logo com “a pesquisa em bases de dados referenciadas, em bases de dados de artigos científicos, isto é fundamental para depois no final termos uma boa bibliografia, elaborada de forma correta e com a ajuda dos softwares gestores de referências bibliográficas”. A responsável pelo curso de Ciências Farmacêuticas deu a conhecer aos estudantes os “bastidores da avaliação”.“Uma coisa é o aluno saber o que é que tem que fazer, mas também tem que saber porque é que tem que fazer e como é que as pessoas vão olhar para aquilo que ele fez e muitas vezes os bastidores não são no momento das provas, já começou muito tempo antes”, defende. Na verdade, durante o processo “tudo está a contar e o aluno não sabe, depois tudo isso vai pesar na forma como esse aluno é avaliado”, acrescenta. Para além disso, frisa que a “Faculdade de Ciências da Saúde tem um ensino em que tudo é avaliado, até os docentes de semana a semana. De um modo geral, isso acontece em toda a universidade, portanto nós estamos muito atentos à avaliação”. A dirigente do Departamento Pedagógico do UBIPharma, salienta que a ação “tem tido sucesso, e tem feito aquilo a que se propõe, que é ajudar os alunos e acho que as pessoas sentem que realmente tiram dúvidas e conseguem perceber melhor o que é que realmente necessitam de fazer”. Até ao momento, a iniciativa tem sido promovida anualmente. No entanto, Alexandra Afonso adianta que existe a possibilidade “de se tornar bianual, porque o público alvo é maioritariamente terceiro, quarto e quinto ano. Os estudantes que estão aqui são maioritariamente de quarto ano. Para o ano, já não deverão vir porque já estão no quinto, devem vir os de terceiro. Se fosse bianual o público rodava mais facilmente, sem que tivessem que repetir tanto o público”. |
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