Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
“A arte de misturar as cores”
Diana Serra Garcia e Adriana Gonçalves · quarta, 18 de janeiro de 2017 · A natureza ganha novos sentidos pelas mãos de Maria Cecília Duarte. Cores fortes, formas diversas e técnicas variadas são usadas para a apresentação da exposição “Como a flor não pode esconder a cor”. |
Exposição de Maria Cecília Duarte na Tinturaria. |
22000 visitas Os tons verdes e azuis invadiram a sala de exposições da Tinturaria. Para a artista, “pintar é pôr numa superfície os tons e as alegrias da natureza. Os movimentos do vento quando acariciam ou abanam as árvores, as giestas ou até mesmo as flores”. Para além das destacadas cores, vincam-se as formas abstratas e as técnicas distintas, como o uso do arroz e da areia. Maria Cecília Duarte transmite através das suas telas, de formas redondas e quadradas, aquilo que considera arte. “Surge um sorriso, nasce uma obra, poisa-se a Alma no abandono dos materiais e elevam-se, em palavras e sentimentos, as formas e os elementos da inspirada coragem que dá pelo nome de arte”, refere a artista. Para além da exposição, durante o mês de janeiro a artista desenvolverá um workshop de pintura intitulado “A arte de misturar as cores”. O objetivo é, após a observação das telas de Maria Cecília Duarte, a criação de cores e texturas que envolvam os participantes em momentos criativos e aventureiros. A artista convida à participação de todos os interessados sob marcação prévia e sublinha que “a arte é para todos” e que “misturar as cores é tanto mais fácil quanto maior for a experiência”. A natureza é a principal fonte de inspiração da pintora que retrata, entre outras coisas, a sua infância rodeada pela serra e pelo sossego que emana. Admite que “a cor e a forma ecoam no pensamento, num deslize de tons que procuram encontrar a verdade dos sentidos” e que “as ideias dançam no caminho que muitas vezes é de brilho e luz”. Assim, Cecília Duarte, transforma o seu estado de espírito em arte. A inauguração, que decorreu a 10 de janeiro, contou com a presença da artista, de Jorge Torrão, vereador da Cultura da Câmara da Covilhã, e dos violinos do Conservatório da cidade. A exposição pode ser visitada até ao dia 5 fevereiro e os quadros estão à venda com valores entre os 20 e 250 euros. |
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