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Desertuna celebra 15º aniversário
Ana Lemos e Cristiana Pina Pedro · quarta, 29 de novembro de 2017 · Cultura Capas negras, música e o tradicional bagaço com mel foram os ingredientes que aqueceram esta noite de festa. |
15º aniversário da Desertuna |
21947 visitas O 15º aniversário da Desertuna foi comemorado no bar Leões da Floresta. “Este é um sítio especial, porque foi aqui que a Desertuna nasceu” revela Francisco Espíndola, Magister da Desertuna e aluno de Engenharia Aeronáutica. Para este aniversário, que juntou centenas de pessoas, a Desertuna preparou uma atuação diferente. O alinhamento musical representava, cronologicamente, a história da tuna, com as primeiras músicas a corresponderem aos primeiros originais: “Caloirinha dos meus sonhos” e “Serenata”. As elaboradas coreografias com pandeiretas fazem também parte da atuação e cativam o público. Além de músicas originais, a tuna conta também com algumas adaptações de músicas de outras tunas como por exemplo, “Rapariga” e um tributo aos Xutos&Pontapés. Mas a música mais conhecida pelo público chama-se “Covilhã”, e é aquela pela qual a Desertuna tem mais carinho, uma vez que representa a cidade que acolhe os estudantes. A Desertuna nasceu em novembro de 2002 e, inicialmente, era composta por um grupo de sete elementos que pretendiam acabar com a monotonia das noites na Covilhã. Daniel Petrucci, um dos fundadores da Desertuna, revela que “faltava um grupo que pertencesse à universidade e que fosse declaradamente académico”. Acrescenta que um dos objectivos, com a criação deste grupo era atribuir à Universidade e à Cidade Neve um maior reconhecimento nacional. Atualmente, a tuna é composta por mais de cem tunos e caloiros. Daniel garante que, em 15 anos, “os objetivos iniciais foram cumpridos, graças à dedicação de todos”. No entanto, as perspectivas para o futuro ainda são muitas: “venham mais 15 anos”, completa. André Miranda é o mais recente caloiro da Desertuna e aluno do 3º ano de Ciências Biomédicas. O facto de gostar de música desde sempre foi uma das razões que o levou a entrar para o grupo que hoje considera como “uma família”, revela. Acrescenta que pertencer a esta tuna é “uma escola de vida”, caracterizada pelo divertimento, mas também, por muito trabalho. |
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