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Cherovia volta a reunir milhares de pessoas na Covilhã
Cátia Matias · quarta, 28 de setembro de 2022 · O Festival que une a gastronomia ao património cultural regressou em força à cidade, depois de dois anos de pandemia em que foi forçado a realizar-se num registo online e com presença física muito reduzida. O XV Festival da Cherovia encheu as ruas do centro histórico de música, animação, sabores e pessoas, muitas pessoas. E, além disso, com uma novidade gastronómica diferente que parece ter agradado à maioria. |
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22020 visitas Com um tempo ainda ameno, convidativo a festas de verão e com os estudantes recém-chegados à cidade, a cherovia encontrou o ambiente certo para ser, uma vez mais, a rainha. Servida frita, à Brás ou até em sushi, vários restaurantes e tascas apresentaram as suas versões desta raiz com gosto a terra. O “covilhoco” foi a estrela deste ano. Trata-se de um pastel de massa folhada com recheio de doce de cherovia, envolvido em açúcar e que faz lembrar um travesseiro. O bolo foi desenvolvido pela Padaria da Ramalha e o nome, segundo Eduardo Cavaco, diretor da Banda da Covilhã “serve para homenagear o termo que designa os covilhanenses, de uma forma simpática”. “Quem provou diz ter gostado” reforça Rodrigo Martins que, com simpatia e entusiamo, vendeu a iguaria durante a festa. Além dos sabores variados dos petiscos espalhados pelas ruas, estas exibiam uma decoração em forma de arraial. Ouviam-se vários tipos de música e o som dos adufes, dos bombos e da banda convidavam ao pé de dança a que alguns se renderam. E até as crianças desfrutaram do abraço da mascote criada para o evento. A edição deste ano contou com mais de 50 espetáculos em dois palcos diferentes, várias tascas e expositores, com uma seleção variada de opções para todos os gostos e idades. Além disso, a localização permitiu aos visitantes conhecer ou revisitar um pouco do património histórico da cidade, contemplar as fachadas imponentes das igrejas e até mesmo entrar, pois estiveram sempre abertas; espreitar o miradouro sobre a Covilhã; admirar a arte urbana e realizar uma visita à Galeria António Lopes. Samuel Raposo, da Covilhã Eventos, já participa no festival desde a primeira edição e diz que “melhora de ano para ano pois há cada vez mais receitas, desde sopas, doces, sobremesas e acompanhamentos. A criatividade é cada vez maior e basta percorrer as ruas para entender como as mesmas ganham vida.” |
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