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Mineiros querem aumentos salariais e classificações profissionais apropriadas
Greve na Panasqueira

Nos últimos dois anos não foi feita qualquer actualização salarial nas Minas da Panasqueira. A empresa culpa a instabilidade dos preços do volfrâmio mas não cala os trabalhadores, que responderam com greve às horas extraordinárias.

Os mineiros da Panasqueira estiveram em greve, durante cinco dias, às horas extraordinárias. A paralisação prolongou-se durante a última semana, de terça a domingo, como forma de protesto contra a inexistência de actualização salarial nos últimos dois anos. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Mineiros, esta situação foi responsável pela degradação progressiva do nível de vida, em consequências das quebras sucessivas do seu poder de compra.
Com esta greve, os mineiros pretendem negociar aumentos salariais e corrigir distorções nas classificações profissionais com a administração da empresa.
O responsável pela empresa Beralt Tin, Ramachandra Nike, em declarações à Agência Lusa, atribuiu esta situação à instabilidade dos preços do volfrâmio. Uma explicação que, recentemente, levou os mineiros da Panasqueira a manifestarem-se em Lisboa, sem grandes resultados.
As Minas da Panasqueira alcançaram o seu pico de produção durante a Segunda Guerra Mundial, quando o minério atingiu a mais alta cotação de sempre. Em 1993, com a baixa das cotações e a forte concorrência, a empresa Beralt Tin decidiu encerras as minas, mas o Governo interviu e, pouco tempo depois, estas voltavam a abrir.

NC / Urbi et Orbi

 

 
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