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                    |  O livro trata de personagens e histórias da Covilhã |  Crónicas de um pintorInterferências literárias na Covilhã
 
 Inserido no 135º aniversário da elevação da Covilhã a cidade, foi apresentado ao público o livro “Interferências literárias de um pintor na Covilhã”, compilação de uma série de artigos de Rodolfo Romero Passaporte publicados no semanário “Notícias da Covilhã”.
 
 
 
 
                           
                            |   | Por José Miguel Reis  |   
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                    | Para Maria Ascenção, sua amiga pessoal, Rodolfo Passaporte é alguém “limpo, edificante, exemplar e um prazer referi-lo”. Nascido em Madrid no ido ano de 1927, cedo se interessou pelas artes decorativas, tendo ingressado na Escola Superior de Belas Artes, donde sai com o curso superior de Pintura. Inicia a sua carreira docente em 1952, em Lisboa. Em 1959, devido a problemas de saúde, vai para a Covilhã, onde lecciona na Escola Secundária Campos Melo e, posteriormente, na Escola Secundária Frei Heitor Pinto, até se aposentar. São inegáveis as suas qualidades na relação professor / aluno. E enquanto pintor? “Ele trata a pintura por tu, prefere a figura à paisagem. O seu traço lembra Almada Negreiros, conseguindo identificar bem a sua obra só com o olhar”, enaltece Maria Ascenção, visivelmente emocionada.
 A apresentação da obra ficou a cargo de Maria do Rosário Gomes de Brito, sua antiga aluna. Para ela, “o livro revela o quanto deu à Covilhã e a todos quanto o apreciam”, salvaguardando a intervenção cívica do autor.
 Para Carlos Pinto, presidente da autarquia e seu amigo pessoal, Rodolfo Passaporte é um símbolo de “bondade, elegância, tolerância e simpatia”. “A Câmara não podia deixar de editar este livro, pois fala de valores, momentos, pessoas da cidade e muito devemos a este grande pedagogo”, salienta.
 Para o autor, a publicação deste livro constitui “um valioso prémio. A emoção embarga o meu espírito sensível”. “Aproveito para fazer um agradecimento à moda beirã, com sotaque castelhano”, concluiu, sob uma estrondosa salva de palmas do público presente.
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