Uma feira com tradição

A Feira de S. Tiago já vai na sua 596º edição e este ano apresentou algumas novidades

Já lá vão 596 anos e a Feira de S. Tiago continua a ser um dos atractivos do mês de Julho. Emigrantes, turistas e covilhanenses visitam todos os anos a feira. Este ano não foi excepção e apesar do tempo frio que se fez sentir nas últimas noites, as iniciativas promovidas pela Câmara Municipal da Covilhã atrairam as pessoas. 
Aos feirantes, farturas e diversões dos anos anteriores juntaram-se, nesta edição da feira, algumas novidades. A Feira do livro foi uma das novidades. As diferentes livrarias e comerciantes de artigos similares tiveram a oportunidade de mostrar as suas publicações mais actuais, temáticas ou da área cientifica, bem como diversas colecções lançadas a preços simbólicos. No entanto, esta iniciativa não atingiu o sucesso esperado, uma vez que as condições não eram as melhores. Os comerciantes mostraram-se indignados com a falta de iluminação e sinalização do local onde decorria a iniciativa (junto ao café/esplanada do Jardim do Lago). A outra novidade foi a presença do artesanato do concelho. Diversos stands têm em exposição cestos, mantas de ourelos, bordados, rendas, trabalhos em madeira, latoaria, peles e granito, bombos e adufes, sapataria manual, ferraria, entre muitos outros.
A feira termina no dia 25 de Julho mas, no penúltimo dia da feira, dia 24, Manuel da Silva Ramos vai apresentar no Jardim do Lago o seu Romance "A Ponte Submersa". Um livro que narra a incrível história de um homem que destrói a vida de três jovens mulheres cheias de sonhos promissores. Além de descrever a violência da sociedade portuguesa, o livro "dá a mão" aos defensores da natureza e do humanismo.

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