A importância económica do Queijo da Serra para esta autarquia é um dado adquirido

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O Queijo da Serra foi o protagonista de mais uma Festa do Pastor e do Queijo, que realizou a sua nona edição na passada sexta-feira, 4, em Penalva do Castelo. Como em todos os anos, o certame voltou a receber centenas de apreciadores, vindos de todos os cantos do País, desejosos de provar e comprar o genuíno queijo serrano.
A Festa foi um dos primeiros eventos nos quais se apresentaram os mais recentes parceiros regionais - o Queijo da Serra e o vinho Dão, considerado pelos especialistas como um dos melhores vinhos do País.
A cerimónia de abertura contou com a presença do secretário de Estado da Administração Local, que aproveitou a ocasião para assistir à colocação da primeira pedra do novo edifício dos Paços do Concelho.
A Câmara de Penalva do Castelo tem feito um esforço significativo para divulgar e melhorar a imagem do Queijo da Serra, um dos principais produtos com origem no concelho. A importância económica do queijo para a autarquia é um dado adquirido, levando-a a desenvolver ao longo dos anos um vasto programa de apoio a este certame, que é apenas um vértice de um vasto sector, composto por centenas de produtores, pastores e revendedores.

Controlo de qualidade retrai falsificadores

O artesanato e a música popular também estiveram em destaque nesta Festa, que começou por volta das 8h30 e terminou ao início da tarde, já com as bancas de venda de queijo completamente vazias.
Os visitantes aproveitam este tipo de iniciativas para comprar o Queijo da Serra com a garantia de não estarem a ser enganados. De facto, um dos maiores problemas relacionados com este produto é a sua continuada adulteração e falsificação, apesar das imposições comunitárias de certificação das queijarias produtoras.
A questão da certificação todos os anos é debatida entre produtores durante a Festa do Pastor e do Queijo, e este ano não fugiu à regra. No entanto, a organização do evento conclui que este é um problema que "tende a esbater-se à medida que o controlo de qualidade aperta e os incentivos aumentam, nomeadamente através dos fundos comunitários aplicados nos últimos anos, para a melhoria das queijarias".