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Quatro anos à espera de água

As promessas foram feitas em Fevereiro de 1996, pelo então presidente da AMCB, Jorge Pombo. Em documento, datado do dia 5, a que o NC teve acesso, a Associação comprometia-se a envidar todos os esforços para uma solução definitiva da lixeira do Souto Alto. No ponto dois, do respectivo documento, lê-se: "Garantia do abastecimento regular de água ao domicílio, duas vezes por semana, empenhando-se a Associação de Municípios na construção urgente da rede de abastecimento de água domiciliária (quatro meses)".
Exactamente quatro anos depois tudo está pior e outras promessas feitas em 96 continuam, igualmente, por cumprir. A instalação de placas a determinar o local e horário das descargas, bem como a plantação de árvores no terreno, "a fim de melhorar o ambiente e zona envolvente", ficaram no papel. A limpeza regular do caminho, também. "Os camiões dão cabo do acesso e somos nós que o temos de arranjar. Nem a Câmara, nem a Junta de Freguesia fazem alguma coisa para resolver a questão", acusa João José Tomé Paulo.
Para o presidente da Concelhia do PSD-Fundão não restam dúvidas: "O concelho está doente e este é dos casos mais graves de irresponsabilidade, por parte da empresa concessionária da lixeira, por parte da Associação de Municípios e por parte da Câmara Municipal". "Estas entidades estão a colocar em risco os interesses dos moradores, mas também de vários milhares de pessoas, através do mal que é feito a um rio, essencial para o desenvolvimento de toda a região. A continuar assim, para as próximas gerações o Zêzere não vai passar de um grande esgoto", conclui. Para já afirma ter contactado o Ministério do Ambiente, que remeteu o assunto para a delegação de Coimbra. A resposta não agrada e Frexes promete agora utilizar o seu estatuto de deputado na Assembleia da República para, através de um requerimento, chegar directamente à fala com o ministro José Sócrates.

Sérgio Felizardo

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