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Governo avalia os prós e os contras
"Salas de injecção" em Portugal

A criação de salas de injecção para toxicodependentes em Portugal é uma hipótese que o governo se propõe analisar com cuidado. O uso destas salas tornou-se uma experiência comum em vários países da Europa, mas o governo prefere primeiro avaliar as várias soluções antes de tomar uma decisão sobre a sua criação em Portugal.
O secretário de Estado Vitalino Canas anunciou que ainda não foi tomada qualquer posição, estando neste momento a ser avaliados os prós e contras. Põe-se a possibilidade de vários deputados visitarem os vários países da Europa onde essas experiências já foram efectuadas.
A diminuição do número de overdoses e da contaminação com seringas são aspectos positivos salientados por alguns países, mas Vitalino Canas aponta duas desvantagens importantes, nomeadamente a banalização do fenómeno e a demissão do Estado da sua função essencial - o tratamento.
O primeiro ministro português anunciou em Fevereiro um projecto de lei que visa a descriminalização do consumo de drogas. Vitalino Canas adiantou que a legislação portuguesa já é ela própria um projecto de descriminalização, mas que continua a penalizar o consumo, a posse e a aquisição. O projecto do Governo é "tirar os toxicodependentes da prisão e colocá-los nos locais onde devem estar que são os centros de recuperação e tratamento ".
O Órgão Internacional de Controlo de Estupefacientes da Organização das Nações Unidas foi convidado para vir a Portugal e deixou bem claro que o abuso e a posse de drogas não são ofensas criminais mas apenas administrativas. O Secretário de Estado Português reagiu contra esta posição, defendendo que é ao País que cabe interpretar as convenções internacionais.





 
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