Escolas Superiores de Enfermagem de
Castelo Branco
Bolsas de estudo em atraso
Há quatro meses que os alunos
bolseiros das Escolas não recebem um tostão. O
Ministério da Saúde delega as responsabiliades
no Ministério da Educação
O impasse da transferência das Escolas Superiores de
Enfermagem, do Ministério da Saúde, para o da Educação
ainda não foi resolvido e está afectar os alunos
bolseiros destas escolas.
Há quatro meses que os bolseiros da Escola Superior de
Enfermagem de Castelo Branco (ESECB) não recebem um tostão.
A totalidade dos dinheiros atribuídos, neste mês,
na ESECB ronda os 2 mil contos. Se multiplicarmos pelos 4 meses
em atraso, resultam cerca de 8 mil contos de dívida do
Estado português para com os alunos.
Na Escola Superior de Enfermagem Dr. Lopes Dias, em Castelo Branco,
no conjunto de 210 alunos ali matriculados, cerca de 70 são
estudantes bolseiros. A verba mensal atribuída a cada
aluno vai de 6 mil a 30 mil escudos.
Para agravar o problema, os alunos do Superior de Enfermagem
de Castelo Branco não podem instalar-se na Residência
de Estudantes do Politécnico. A solução
é alugar um quarto, o que acarreta mais despesas.
A Direcção da ESECB garante que está a acompanhar
toda esta situação e que até ao final do
mês os alunos bolseiros receberão o seu subsídio,
incluindo os retroactivos.
Sobre esta matéria, o Ministério da Saúde
"sacode a água do capote" e devolve as responsabilidades
do processo para o Ministério da Educação.
NC / Urbi et Orbi
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