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António Fidalgo




As universidades na era da economia digital

A economia mundial está a viver uma autêntica revolução com a introdução das novas tecnologias da comunicação. Uma empresa como o Yahoo, que a bem dizer constitui um serviço de páginas amarelas da Internet, tem uma capitalização bolsista superior à Boeing ou a qualquer dos grandes construtores de automóveis dos Estados Unidos. Em Portugal, o sucesso em bolsa da PT Multimédia ou da Pararede mostra bem que o fenómeno também já cá chegou. Muito do extraordinário crescimento continuado dos Estados Unidos é atribuído à nova economia ou economia digital.

E que tem isso a ver com as universidades? Tem muito, para não dizer tudo.

Se há algo susceptível de ser colocado on-line é o saber científico, livros, artigos, revistas. E isso já está a acontecer. A Internet representa para a difusão do conhecimento uma revolução maior que a introdução da imprensa no Século XV.

As universidades não só terão de recorrer às novas tecnologias, como se irão distinguir pelos recursos e serviços on-line que estejam em condições de disponibilizar à comunidade científica nacional e internacional. Tal como já há hoje bancos (os do dinheiro!) virtuais na Internet, vai haver - e aliás já há! - universidades virtuais cujos serviços são prestados on-line.

Situada ultra-perifericamente em termos geográficos no mundo científico e académico, a UBI pode e deve distinguir-se por uma aposta decidida nas tecnologias on-line, com a oferta de saber, informação e conhecimento, de bibliotecas, revistas e cursos. Na Internet não há periferias e o centro pode estar em qualquer lugar. Haja unhas para tocar as novas guitarras.


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