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Os Ensemble Jer são conhecidos como "Os Plásticos de Lisboa", baseando o seu espectáculo no uso de brinquedos musicais


A encerrar os Dias da UBI
Concerto de brinquedos

Os Dias de UBI fecharam com chave…de plástico. Um concerto dos Ensemble Jer, mais conhecidos como Os Plásticos de Lisboa, preencheu a noite de quinta-feira no Anfitreatro de Sessões Solenes da UBI. A actuação dos músicos ficou marcada pela originalidade: a maioria dos instrumentos eram de plástico.
A ideia surgiu há dez anos quando um grupo de músicos-actores se preparou especialmente para compor e tocar com este tipo de materiais. Todo o espectáculo é baseado em brinquedos musicais e percussões que representam todos os naipes instrumentais - sopros, cordas, teclas, percussões e vozes.
"A ideia de utilizar este tipo de material tem a ver com a simbiose de fazer grande música com pequenos instrumentos" afirmou José Eduardo Rocha, encenador e autor do reportório. "É mais uma fase que aparece na música por imposição da própria necessidade de inovar", conclui o encenador.
O espectáculo, que durou duas horas, iniciou com um concerto tradicional ao som de Stravinsky e Ravel, seguindo-se o Tríptico Serrano, uma peça criada por José Eduardo Rocha que retrata três serras - Lousã, Açor e Estrela. A segunda parte do espectáculo foi a "Missa do Homem Armado", uma peça musical com grande carácter cénico. No fim da actuação os Ensemble Jer estavam satisfeitos com a assistência que era bastante mais numerosa do que noutros espectáculos.

Lúcia Cavaleiro






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