Por Sílvia Coelho


Este seminário decorreu no último dia das jornadas

Conhecer as reclamações, as necessidades dos pacientes e familiares sobre o apoio clínico que é dado foi o principal tema de conversa, do Seminário. Numa iniciativa de Rui Bertrand, docente no Departamento de Comunicação e Artes da Universidade da Beira Interior, este seminário destinava-se a todos aqueles que tinham interesse em conhecer a importância estatística e o seu significado clínico.
Para Helena Bacelar-Nicolau, docente na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, a “estatística serve para nos dar a percepção dos sentimentos”.
Em continuação dos assuntos tratados nos dois dias anteriores do I Encontro de Filosofia e Medicina, Psicólogos e Clínicos debateram sobre a importância de dar ao paciente a atenção necessária, na medida em que existe um desfasamento psicológico por parte do doente. Como aliás explica Pedro Frade, psicólogo e estatístico, “ muitas das vezes quando me dirijo a casa dos pacientes para fazer questionários noto que existe um grande necessidade de falar.”
Num questionário onde constam aspectos como as cadeiras de rodas fornecidas, o apoio familiar que é dado, ou então as receitas que são passadas procura-se um conhecimento mais aprofundado sobre tudo o que é prestado ao paciente. Trata-se de um questionário colocado, por psicólogos, a uma população de cem pessoas, na zona de Odivelas e que se destina a um tratamento estatístico
Para Helena Bacelar “ainda há muito para se fazer”, visto “tratar-se de um método não aplicável a toda a sociedade”, na medida em que existem muitas variáveis . É um método que ainda precisa de um aperfeiçoamento de modo a ser possível comparara os estes dados com os dados referentes a países estrangeiros.

Ver também: "A ciência da saúde"