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                    |  O director artístico do 
                        Teatro Municipal da Guarda apresenta um novo disco |  “Música 
                        vegetal”Américo Rodrigues 
                        lança disco
 
 É o primeiro 
                        disco do género em Portugal. Recorrendo a vegetais, 
                        Américo Rodrigues pretende fazer música 
                        e instrumentos dde sopro.
 
 
 
 
                           
                            |   | NC / Urbi et 
                                Orbi |   
                            |  |  |  
                  
                    | Um disco musical em que 
                      o único instrumento é o pé da abóbora 
                      foi lançado na passada semana ta Guarda, por iniciativa 
                      do poeta, actor e músico Américo Rodrigues, 
                      director artístico do teatro municipal da cidade. 
                      "Aorta Tocante" é o título do disco, 
                      o primeiro em Portugal daquilo que o autor apelida de "música 
                      vegetal". Para além da voz, Américo Rodrigues 
                      utiliza em todas as composições o "pecíolo 
                      de aboboreira" ou "trombone da aboboreira", 
                      como lhe chama. Neste trabalho participam como convidados 
                      o índio wichi-mataco Hohién, o grupo Coco 
                      de Zambê, de Tibau do Sul (Brasil), o músico 
                      e inventor de instrumentos brasileiro Antúlio Madureira, 
                      o grupo Deity of Carnification, da Guarda, e César 
                      Prata, sendo a orientação gráfica de 
                      Jorge dos Reis e a fotografia de capa de Susann Becker. 
                      Américo Rodrigues explica que o "trombone da 
                      aboboreira é um brinquedo efémero, cuja curta 
                      vida provoca um desafio estimulante aos seus utilizadores". 
                      "Começa-se por cortar esse tubo de uma aboboreira, 
                      de forma que preserve uma membrana que, com o sopro, vibra 
                      de forma inigualável. Cada tubo tem a sua voz e às 
                      vozes dos tubos juntei a minha própria voz ou as 
                      minhas próprias vozes", afirma. O "pecíolo 
                      da aboboreira" é utilizado como instrumento 
                      de sopro, mas também como utensílio de percussão, 
                      "num ritmo que induz a procura do êxtase". 
                      Para o artista, "os tubos/pecíolos internamente 
                      viscosos são parecidos às artérias 
                      que atravessam o nosso corpo levando sangue e vozes e, dessa 
                      associação entre os tubos vegetais e os tubos 
                      do nosso corpo nasceu a proposta Aorta Tocante". |    |  |