A circular à Covilhã foi o principal ponto desta reunião
Sessão de Câmara
Covilhã vai ter circular

Numa sessão pública onde pouco houve para dizer, a aprovação de um dos traçados da futura circular à Covilhã foi a mais importante decisão tomada.


Por Eduardo Alves


Está resolvido um dos principais entraves à construção da circular da Covilhã. O Ministério do Ambiente acabou de aprovar um dos traçados propostos pela autarquia para a futura circular à cidade.
Uma estrada com oito quilómetros e quatro faixas de circulação que tem início no Parque Industrial do Canhoso, passando pelo bairro dos Penedos Altos, Biquinha e tendo o seu ponto mais alto junto ao Parque da Floresta Nacional. Uma das zonas mais sensíveis e sob a qual recaíram as maiores atenções. Esta via desce depois a cidade junto à Rua da Saudade, Rotunda do Rato e terminando perto da Reitoria da UBI.
Alçada Rosa, presidente em exercício sublinha a importância desta via “para retirar o trânsito do centro da Covilhã e das estreitas ruas de acesso ao Maciço Central”.
Miguel Nascimento, vereador do Partido Socialista também se mostrou bastante favorável a este avanço. Dentro em breve a autarquia espera assim abrir concurso para a construção desta via.

Nascimento recorda “provedor dos deficientes”

O agora presidente da Câmara da Covilhã, Alçada Rosa mostra-se “chocado” com a utilização indevida dos lugares de estacionamento dedicados aos deficientes motores. Principalmente em zonas comerciais, “existem condutores sem quaisquer deficiências físicas que ocupam, por pura comodidade, os lugares reservados aos cidadãos com problemas de locomoção”. Alçada Rosa vai por isso pedir às autoridades policiais “uma maior fiscalização a este tipo de infracções”.
Foi no seguimento deste mesmo tema que “a câmara vai pedir à Associação Portuguesa de Deficientes, delegação da Covilhã, e aos serviços técnicos da autarquia, um plano de todos os pontos críticos e de todos os edifícios públicos em que o acesso aos cidadãos deficientes motores estejas dificultado ou seja inexistente”.
Miguel Nascimento, vereador socialista na oposição referiu que esta medida mostra a vontade de resolver o assunto, “mas a autarquia deveria começar por si, logo com o edifício da câmara que não permite o acesso de deficientes ao salão nobre, por exemplo”. Nascimento lembrou ainda que esta medida, agora avançada pelo executivo social-democrata tinha já sido referida pelos socialistas, “com a figura de um provedor dos deficientes”. Pessoa com a capacidade de conseguir fazer uma ligação entre a sociedade civil e as autoridades políticas.