As principais preocupações deste encontro foram para o concurso de professores

Encontro do SPZC
Concursos e perspectivas futuras

Informação e esclarecimento sobre a problemática dos concursos de colocação de professores e as novas propostas do governo para o sistema educativo foram alguns dos temas debatidos no encontro organizado pelo SPZC.


Por Helder Lopes


O Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC) levou a cabo na passada sexta-feira, dia 20 de Maio, no auditório I da UBI, na Covilhã, o último dos três encontros sindicais realizados no distrito de Castelo Branco.
Neste encontro marcaram presença professores dos ensinos Básico, Secundário e Superior para abordarem, junto dos responsáveis sindicais desta acção, a problemática dos concursos e colocação de professores e a análise das propostas do Governo para a área da Educação.
Gabriel Constantino, coordenador do secretariado sectorial da região centro, disse que “o grande objectivo deste encontro é esclarecer os professores no que diz respeito ao concurso, ou melhor, à fase de reclamação, isto porque muitos docentes efectuaram mal a sua candidatura. Esses erros aconteceram porque muitos não estão familiarizados com a informática, outros porque se enganaram em algumas datas, mas também porque este foi um processo novo. Contudo, ainda existe a possibilidade de reclamação até dia 25 deste mês, e esperamos que a maior parte daqueles que ficaram excluídos desta lista provisória possam integrar as listas definitivas”. Ainda sobre o concurso público, Gabriel Constantino alertou os professores que só terão a possibilidade de fazer uma reclamação.
Para Carlos Costa, Coordenador da Delegação da Covilhã, afirmou que “este encontro serviu para falar dos problemas que os professores enfrentam hoje em dia, assim como, dos constrangimentos deste concurso publico de colocação”, dizendo de seguida que “este ano dos 120 mil professores a concurso, 19 mil foram excluídos na primeira fase. Assim, temos que reflectir para encontrar medidas justas e equitativas no processo do concurso”, concluiu.
Uma das medidas do governo a implementar neste novo sistema será descentralizar o sistema de colocação de professores de modo a que o epicentro do processo transite de forma gradual para as próprias escolas. Quanto às novas propostas do governo, Carlos Costa espera que antes das medidas serem tomadas, o governo se sente à mesa com a FNE (Federação Nacional dos Sindicatos da Educação) para debater as novas politicas educativas a implementar.
Gabriel Constantino também se referiu a esta questão dizendo que “vamos analisar as propostas do governo, tendo em atenção, a introdução do Inglês no 1º ciclo e o alargamento dos horários”.
Numa última mensagem aos docentes, Carlos Costa disse que “todos os indicadores estão a decorrer como estava previsto e nós estamos muito atentos ao decorrer do processo.”