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A esquadra vai ficar localizada junto à Escola das Palmeiras

A construção da nova esquadra da PSP da Covilhã, que ficará localizada na zona de expansão da cidade, entre a Biblioteca Municipal e a Escola Pêro da Covilhã, sofreu um novo “volte face”. É que, segundo adianta o novo comandante da PSP covilhanense, José Pinto, o processo emperrou numa providência cautelar que foi interposta por uma empresa que contesta a adjudicação da obra à Constrope.
Recorde-se que o concurso público para esta obra foi aberto no Verão do ano passado, isto três meses depois do então ministro da Administração Interna, Figueiredo Lopes, ter assinado na Covilhã, no Salão Nobre da autarquia, os despachos de autorização do concurso. A obra foi entretanto adjudicada e esperava-se que em 2006 estivesse concluída.
O novo edifício representa um investimento de um milhão de euros. O projecto contempla uma PSP dividida por dois blocos, um de dois e outro de rês pisos, numa infra-estrutura com 2057 metros quadrados. Com esta mudança a PSP passará de esquadra a secção na Cidade Neve.
Com esta obra melhorarão as condições de trabalho para os efectivos da Polícia que há anos “habitam” uma esquadra com pouco espaço e sem funcionalidade, que não corresponde às necessidades e que tem sido muitas vezes alvo da crítica por parte dos sindicatos do sector. Em 2001, um relatório da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) aconselhava mesmo o encerramento da unidade, após fiscalizar em todo o País cerca de 97 “casas” da GNR e PSP. Depois, o telhado sofreu remodelações, já que no Inverno até chovia na esquadra e esperou-se pelo novo edifício. Até hoje.
Quando a obra estiver realizada os agentes da PSP passarão a ter ao seu dispor garagens, salas para armamento, ginásio, sala de aula para possíveis formações, refeitório e quartos. O número de efectivos deverá também aumentar, apesar das chefias da PSP garantirem que os actuais homens e mulheres são suficientes.