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UBI e Câmara do Fundão procuram investimento para a região
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 12 de fevereiro de 2014 · @@y8Xxv A crescente aposta nos Serviços Partilhados motiva a criação de uma pós-graduação com o objetivo de tornar o Interior atrativo para as empresas. |
António Fidalgo e Paulo Fernandes assinaram o protocolo na segunda-feira |
22000 visitas Recebe a designação de pós-graduação em Gestão dos Serviços Partilhados e, mais do que uma formação, reúne alguns aspectos simbólicos que os promotores – Universidade da Beira Interior (UBI) e Câmara do Fundão – sublinharam durante a assinatura do protocolo que a possibilita: trata-se da primeira colaboração entre as duas entidades, que oferece um curso inovador a nível nacional e pode contribuir para a criação de postos de trabalho. De que forma pode a pós-graduação em Serviços Partilhados – cujas inscrições estão abertas até dia 21, com arranque programado para março e funcionamento nas instalações do Casino Fundanense – contribuir para o desenvolvimento da região? A resposta está centrada na inovação. Porque é a primeira do género no País e porque tem que ver com as novas tendências na administração de empresas, órgãos de poder e, até, de instituições sociais, através da centralização de vários departamentos numa mesma estrutura para servir várias entidades. É esta nova prática de gestão que pode impulsionar a região e até o País, de acordo com o autarca. “A seguir à Polónia, Portugal está no pelotão da frente na atração destas áreas dos serviços partilhados e do outsourcing internacional, porque tem mão-de-obra qualificada e facilidade nas línguas”, disse. Se o País está bem posicionado, a região ganha com o curso um fator de atração, no entender de Paulo Fernandes, que lembra a instalação de multinacionais. Estas estão a posicionar-se para aqui desenvolverem os seus backoffices de serviços partilhados. “Esta pós-graduação vai ajudar a capacitar aqui os recursos e criar outro tipo de apetências na administração local e regional. Dá um passo muito importante para se colocar no mapa do que possam ser as zonas de atração para determinado tipo de investimentos que valem muitos, mas muitos milhares de postos de trabalho a nível do País”, defende. A UBI, como alavanca de crescimento dos índices socioeconómicos da Beira Interior, tem sido uma das tónicas de António Fidalgo, reitor da instituição. A ideia assenta em combinar formação superior com cooperação institucional, originado a criação de emprego e aumento do número de habitantes. António Fidalgo, após a assinatura do protocolo, defendeu que a “UBI estará bem, se a região estiver bem” e é necessário “tudo fazer para que os municípios sejam locais de bem estar e as empresas tenham bons resultados e exista mais investimento”. A única forma de vencer a ameaça do despovoamento é “com a criação de emprego e emprego qualificado”, salienta. Nesta linha, o reitor da UBI refere que há “mais protocolos” na calha que prefere não anunciar ainda: “Estamos em diálogo com mais câmaras municipais para avançar para parcerias, que não são necessariamente formativas, mas que podem ser ao nível de investigação e de outros serviços”. Paulo Fernandes vincou a importância desta cooperação. O presidente da Câmara do Fundão apelida a ligação entre municípios, universidade – eventualmente os politécnicos – e as empresas de “triângulo virtuoso” para o desenvolvimento. |
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