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UBI convidada a integrar rede euroamericana
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 19 de fevereiro de 2014 · UBI A Universidade da Beira Interior está já a colaborar com a Rede Euroamericana de Atividade Física e Saúde, através do trabalho do docente Júlio Martins. |
Júlio Martins considera a entrada no projeto uma oportunidade para a captação de alunos |
21952 visitas O tema da atividade física dos estudantes universitários e a relação desta com as características socioeconómicas dos País estão a ser desenvolvidos por um docente do Departamento de Desporto, no âmbito de uma colaboração da Universidade da Beira Interior (UBI) com outras instituições de ensino ibero-americanas. Rede Euroamericana de Atividade Física e Saúde (REAFES) é como se chama a organização que junta 15 universidades do Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México e Portugal e que passará a contar com a UBI a partir deste ano. O convite para integrar a REAFES veio de Francisco Carreira da Costa, docente da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e membro da Secretaria Científica da Rede. Na próxima Assembleia Geral, que decorrerá em outubro, no México, a UBI passará a ser parceira. Em Portugal, faz ainda parte da organização a Universidade de Lisboa. Júlio Martins, docente envolvido no projeto, desenvolve atualmente um plano de trabalhos que se centra na realização de inquéritos aos alunos dos três ciclos de ensino – licenciatura, mestrado e doutoramento – com posterior análise dos dados para apresentar aos parceiros. A REAFES tem como objetivos estudar as vertentes da atividade física, a parte educativa e de saúde. “Relativamente à primeira, relaciona-se com tudo o que está ligado à obesidade, depois tem a parte educativa, da formação inicial continua, e a parte da saúde que tem de estar ligada a todas elas”, explica-o. Aposta na investigação destes temas em paralelo com a mobilidade de estudantes e docentes. Uma possibilidade que o professor da UBI considera uma mais-valia: “Penso que isto é extremamente importante para a nossa Universidade, atrair estudantes da América Latina. São países emergentes que apostam em Portugal para fazer os seus mestrados e doutoramentos, porque de facto temos boa formação nesta área”. Não só para a UBI, o movimento de estudantes é vantajoso para as universidades nacionais, defende Júlio Martins. “Na Europa, temos alguns problemas como o envelhecimento. Por outro lado, temos países emergentes com imensa gente que quer formação com qualidade, que podemos fornecer. A questão de abertura a um mercado onde existem alunos que querem abrir os seus horizontes, vir para Portugal, estudar e trabalhar connosco é um proveito”. |
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