Túneis na Serra da Estrela e acessibilidades no interior da região são necessários para desencravar muitas localidades. Vítor Pereira, durante o lançamento do Livro “Túneis em Portugal”, manifestou vontade de não deixar de lutar pelo investimento em vias rodoviárias.  

Muito a propósito da cerimónia que abria com o seu discurso, o presidente da Câmara da Covilhã manifestou a intenção de “não desistir” das travessias subterrâneas.

“É um tema antigo, é uma antiga reivindicação de gerações de covilhanenses, fundanenses, belmontenses, gente da zona da área da Serra da Estrela, de um e do outro lado. Caso, venham a ser construídos, esperemos que sim, porque não vamos desistir de os manter na agenda e na ordem do dia, iriam desencravar definitivamente esta região, a Cova da Beira e o outro lado da Serra da Estrela”, disse o autarca.

Centrando o discurso nas acessibilidades, que considerou serem alvo de uma campanha negativa, Vítor Pereira, que é também presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) das Beiras e Serra da Estrela, falou de outras necessidades além dos túneis. Lembrou que existem auto-estradas (A23 e A25), mas faltam “vias de coesão” para vilas e aldeias, além do IC6 para ligar a Coimbra, o IC7, a norte da Serra da Estrela e o IC31. Sobre esta, recordou que “os espanhóis já chegaram às Termas de Monfortinho, mas ainda é necessário ligar a essa via de comunicação”. O responsável resume a intervenção considerando que “o ciclo das infraestruturas em Portugal está longe de estar fechado”.

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