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Biblioteca Central cria sala de trabalho para estudantes de pós-graduação
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 4 de mar?o de 2015 · UBI O início da semana marcou a entrada em funcionamento dos torniquetes de acesso aos polos da Biblioteca da Universidade da Beira Interior, bem como da Sala São Martinho. O espaço vai ter lugares reservados, numa vertente, e funcionar em substituição das atuais salas de leitura, depois das 20h00. |
A Sala São Martinho passa a ter utilização diária, na Biblioteca Central. No piso superior, terá lugares reservados, anuncia José Rosa |
21993 visitas O início da semana ficou marcado por alterações no funcionamento dos três polos da Bibliotecas da Universidade da Beira Interior (UBI). O acesso passa a ser regulado pelo Cartão UBI, na sequência da colocação dos torniquetes há alguns meses, mas há mais novidades. A Biblioteca Central abre portas a um novo espaço – a Sala São Martinho – que inaugura uma filosofia de estudo e investigação, à semelhança do que acontece em universidades estrangeiras. No que toca às entradas, numa primeira fase, haverá um período de transição em que a falta de cartão não impedirá o acesso. Mais tarde não poderá aceder-se sem os cartões emitidos pela UBI, de Docente, Aluno, Funcionário, “leitor externo” ou “leitor específico”. A operacionalidade plena dos torniquetes vai fazer jus ao investimento realizado, explica José Rosa, mas terá também a vantagem de permitir identificar o quadro de utilização dos espaços. “Poderemos conhecer o perfil estatístico das salas, dias, semanas e meses, para ver exatamente onde estão os picos. Isso é o lado mais positivo”, explica o diretor da Biblioteca, que não rejeita a possibilidade de, a existirem problemas graves, poder ser interditado o acesso às bibliotecas. “Creio que isso não vai acontecer porque o ambiente está muito melhor e atualmente temos, por exemplo, docentes que vêm para a Biblioteca estudar, algo que não acontecia há cerca de ano e meio”, acrescenta.
SALA SÃO MARTINHO NO PISO 1 Especificamente na Biblioteca Central estão a iniciar-se novos serviços. Onde funcionava o Laboratório de Línguas foi criada a Sala São Martinho. O espaço vai estar dedicado a alunos de pós-graduação, em duas vertentes. No primeiro piso, até às 20h00, destina-se a mestrandos, doutorandos e investigadores. A parte superior terá 14 lugares para alunos de doutoramento ou investigadores, que terão ao dispor um local reservado, durante seis meses, para trabalhar. “Podem deixar lá as suas coisas e, no dia seguinte, retomar”, explica José Rosa, acrescentando que se trata de algo com tradição em universidades dos Estados Unidos e Inglaterra, que se podem denominar de “carrels” ou recantos. “Não existia na universidade e pode ser importante. E também ajuda que as pessoas velem um pouco pelo ambiente, que o autorregulem, uma vez que são seus beneficiários”, acrescenta o docente. Voltando à parte inferior, depois das 20h00, substituirá as salas de leitura dos pisos 0 e -1. “Os números de utilização neste período apontam para valores reduzidos”, segundo José Rosa, e os frequentadores têm à disposição uma sala com mais de meia centena de lugares. Esta mudança noturna permitirá reduzir a fatura da eletricidade (iluminação e aquecimento), pois a eficiência energética é “algo também muito importante”, segundo o Diretor da Biblioteca, que, com esta opção, acredita que é possível voltar a biblioteca para a cidade, para quem passa na rua. “Vai mostrar que há ali luz, que há leitura”, salienta.
SALA 24 HORAS NO RÉS-DO-CHÃO No futuro, esta ideia estará mais presente quando a Biblioteca Central tiver uma sala a funcionar 24 horas. “Era um pedido dos alunos, mas também considerávamos importante ter este serviço”, sublinha José Rosa. Deverá entrar em funcionamento até final do semestre, no piso 0, onde antigamente estava instalada uma livraria. “Isto também corresponde ao mesmo desígnio que está na missão da universidade e do programa do reitor que é colocar a Biblioteca ao serviço das comunidades académica e envolvente. Portanto, acho que isto não será só simbólico, mas será também simbólico do que se pretende”, conclui José Rosa. |
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