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UBI cria espaço de estudo permanente para os alunos
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 10 de junho de 2015 · @@y8Xxv Está já em funcionamento no edifício da Biblioteca Central a Sala Aberta, que está disponível para toda a comunidade universitária da Covilhã. Era um pedido antigo dos estudantes e dá mais um contributo para aumentar as condições de trabalho académico na Universidade da Beira Interior, 24 horas por dia, sete dias por semana. |
A Sala Aberta foi inaugurada na quarta-feira, dia 3. Tito Cardoso e Cunha abriu a porta oficialmente, no dia 3 |
21990 visitas A porta da Sala Aberta abriu-se oficialmente na última semana e agora é possível estudar nas instalações da Universidade da Beira Interior (UBI) ao longo das 24 horas do dia, nos sete dias da semana. O espaço com cerca de 130 lugares está disponível no edifício da Biblioteca Central, no mesmo local onde já funcionou uma livraria e que foi reconvertido para fazer cumprir um desejo da atual reitoria, mas que também vem dar resposta a uma solicitação antiga dos estudantes. O Cartão da UBI dá acesso a esta zona de trabalho permanente a todos os elementos da academia. “Agora convidamos todos a entrar”. A “convocatória” de José Rosa, diretor da Biblioteca, seguiu-se ao tradicional corte da fita das inaugurações e à entrada simbólica de Tito Cardoso e Cunha, que foi o primeiro a abrir a porta, na cerimónia. Depois do Professor Emérito da UBI, entrou o reitor António Fidalgo e o docente responsável pela Biblioteca, que explicou a tal junção de objetivos que se corporiza na criação da Sala Aberta. “Os alunos queriam um espaço para poder estudar noite fora”, salienta José Rosa e o primeiro passo foi alargar o horário da Biblioteca até às 23h00. Como lembra o responsável, também havia da parte do reitor António Fidalgo a ideia de ter essa oferta para os alunos. “Depois de ter estudado isso, achei que era de avançar. O mais difícil de facto é concretizar as ideias e isso está feito”, acrescenta. António Fidalgo confirma os pedidos da parte da comunidade académica porque, como lembra, “há pessoas que gostam de estudar à noite”. As condições estão criadas, “agora o sucesso depende de se conseguir criar essa cultura de estudo permanente”, sublinha o reitor, acrescentando que é isso que faz uma universidade: “Caracterizam-se por serem locais de estudo e serão tanto melhores universidades quanto mais estudo encerrarem”. A julgar pelas impressões do diretor da Biblioteca nos primeiros dias após a abertura, a Sala deverá mesmo ter uma utilização significativa: "Nas primeiras cinco noites, por volta da meia-noite, esteve sempre cheia". Da parte do organismo que representa os estudantes, a intervenção merece elogios. José Costa, da direção da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI), foi mesmo convidado a juntar-se a António Fidalgo no corte da fita, e considerou que o espaço é importante: “Nós sabemos que nessa hora do dia, por vezes é preciso fazer trabalhos de grupo ou outro tipo de atividades relacionadas com os estudos, e a verdade é que nas nossas casas ou nos cafés não é onde vamos encontrar, por vezes, o espaço necessário para a realização dos mesmos”. Na Sala, a AAUBI terá também um placard onde irá colocar informação da sua responsabilidade, cuja chave foi entregue na inuaguração. De resto, também a AAUBI está atenta a esta necessidade e quer disponibilizar aos estudantes um local onde possam trabalhar durante mais tempo. De acordo com José Costa, a Associação Académica está a planear abrir a biblioteca da sua sede para esse efeito, a partir do próximo ano letivo. Nesta altura o espaço está acessível durante todo o dia e o que pretendem é fixar “um horário para que todos possam lá ir e não estarem dependentes da própria forma como a sede está aberta”, acrescenta José Costa. Com a Sala Aberta, o diretor da Biblioteca da UBI considera que estão terminadas as grandes mudanças que foram introduzidas no último ano e meio. Alterações que implicaram melhorias no ambiente da infraestrutura, a entrada em vigor do Regulamento e a instalação de torniquetes de acesso ou a criação da Sala São Martinho, entre outros. Para prestar o “bom serviço aos utilizadores”, pretendido pelos responsáveis do espaço e da UBI, foram introduzidas alterações no backoffice e as últimas estarão concluídas em breve. José Rosa aponta uma sala de desbaste e regular algumas situações ao nível do controlo de acessos, como as últimas tarefas a completar, para já. “Aí sim, considero que quer funcionalmente, quer organicamente, a Biblioteca tem o ciclo das infraestruturas terminado”, conclui José Rosa. |
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