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Dívida à ParqC já tem solução
Rafael Mangana · quarta, 23 de dezembro de 2015 · Região A Câmara da Covilhã vai pagar, até ao final do ano, a dívida de 8,5 milhões de euros contraída à empresa ParqC. A garantia foi deixada por Vítor Pereira, na última reunião pública do executivo, dia 18 de dezembro. |
Última reunião pública do executivo, dia 18 de dezembro |
21964 visitas Um consórcio composto por duas instituições bancárias é a solução encontrada pela Câmara da Covilhã para saldar a dívida de 8,5 milhões de euros à empresa ParqC. "Estamos apenas a tratar das questões de natureza jurídica", garantiu Vítor Pereira, à saída da última reunião pública do executivo. A dívida resulta da sentença do Tribunal Arbitral em abril passado, no âmbito de uma ação intentada pela empresa contra a autarquia por incumprimento contratual relativo ao silo auto da Praça do Município. O presidente da Câmara da Covilhã sublinha a preocupação do município em encontrar soluções de financiamento para pagar a dívida, algo que não terá sido possível mais cedo, "já que o mercado financeiro português está complicado". Vítor Pereira adianta ainda que poderá haver uma reunião extraordinária na véspera da Assembleia Municipal de 29 de dezembro "para se discutir este assunto", uma vez que as negociações ainda estão a decorrer, pelo que o tema não foi incluído na ordem de trabalhos daquela reunião do executivo. "Há uma questão de natureza jurídica que está a ser discutida e, face a essa discussão, nós iremos proceder em conformidade", explica o edil. Vítor Pereira sublinha também a redução do valor proferido aquando da sentença do Tribunal Arbitral. "A decisão foi de quase 8,9 milhões de euros, na altura conseguimos fazer um acordo com a a ParqC, e reduziu o montante para 8,5 milhões de euros", lembra o autarca. O valor devia ter sido pago até ao dia 1 de setembro, pelo que a Câmara da Covilhã terá de pagar juros, cerca de 270 mil euros, que "já estarão estabilizados", assegura. "No entanto, ainda ficámos aquém daquilo que foi o valor da condenação", sustenta o autarca. |
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