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João Caetano vence S. Silvestre da Covilhã
Rafael Mangana · quarta, 6 de janeiro de 2016 · Desporto O atleta da Odimarq foi o grande vencedor da 53.ª edição da corrida, 37.ª organizada pelo CCD Leões da Floresta. A prova realizou-se no último dia de 2015 e contou com quase oitenta atletas de todos os escalões. |
João Caetano foi o primeiro a cortar a meta |
21954 visitas Apesar de ter sido uma prova "dura e muito exigente", João Caetano era um homem satisfeito no final da corrida de S. Silvestre 2015 da Covilhã. Natural da Fatela (Fundão), e apesar de não ter no frio um adversário, o atleta da equipa Odimarq, de Odivelas, revela que "correr na Covilhã não é fácil, devido ao desnível, ao constante sobe e desce". Por outro lado, "há sempre adversários difíceis e temos que dar sempre o nosso melhor, mas estou em forma e foi bastante positivo", destaca o vencedor. Outro dos obstáculos que os 77 atletas que participaram tiveram de ultrapassar foi o próprio piso típico da zona histórica da cidade, onde decorreu a corrida. "Correr em calçada portuguesa é mais difícil, pode acontecer uma lesão mais facilmente", sublinha João Caetano, que explica já estar "habituado e tenta-se sempre gerir a corrida para evitar as lesões". Esta foi a 53.ª edição da corrida, uma das mais antigas do país, sendo a 37.ª com a organização do CCD Leões da Floresta. Com 107 inscrições, o presidente da coletividade organizadora considera que o evento "ultrapassou todas as espectativas, até porque uma semana antes da prova tínhamos metade dos atletas inscritos". António Jerónimo considera que "a organização conseguiu chegar ao coração das pessoas e acho que conseguimos reunir condições para ter aqui uma boa prova". Para a edição de 2016 – que continuará, como manda a tradição, a realizar-se a 31 de dezembro -, o presidente do CCD Leões da Floresta promete novidades para chamar ainda mais atletas à Covilhã. "Teremos que reunir com alguns empresários e instituições para caminharmos no sentido de dotar esta prova de prémios monetários, quem sabe já para o próximo ano". Por outro lado, a ideia é alongar o percurso até à parte sul da cidade, aproximando a corrida dos 10 mil metros, "visto que aqui na zona histórica da cidade há sempre algum tipo de percurso que cria algumas duvidas. Fazendo a prova mais linear, é mais fácil de fixar o percurso", explica o responsável. A ideia é defendida pelo presidente do Concelho de Arbitragem da Associação de Atletismo de Castelo Branco (AACB), por ser "melhor para a própria prova e até para a população". Em representação da AACB, Nuno Almeida considera que o evento "termos gerais, foi bastante bom, até melhor que em algumas edições anteriores. Tendo em conta a data, foi muito bom o número de atletas que participaram", sublinha. Presente na prova esteve também o vereador do desporto da Câmara da Covilhã, que agradeceu à organização "a ajuda na promoção da cidade e da região" que esta corrida proporciona. Jorge Torrão lembra que se trata de uma prova "muito antiga", e que é "uma honra para a Covilhã". Apesar de admitir que "não tem uma mediatização muito elevada", lembra que "são já 53 anos, o que revela a capacidade de uma cidade como a Covilhã de empreender iniciativas que vêm de trás e que se mantêm na atualidade". Para além da vitória individual de João Caetano, colectivamente o triunfo foi para a equipa do Estrela Campo da Aviação da Covilhã. No escalão de veteranos a vitória coube a Sérgio Santos do GCA Donas, equipa que também venceu colectivamente. A prova teve inscritos 107 atletas em todos os escalões.
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