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Depois da eleição vem o debate
Sónia Perdigão · quarta, 24 de fevereiro de 2016 · Região Os resultados da votação para a Presidência da Republica nas últimas eleições foi o tema que esteve em discussão na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade da Beira Interior (UBI). |
Plateia e oradores no debate “Um olhar sobre as presidenciais” |
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Uma plateia numerosa e gargalhadas ocasionais marcaram o debate “Um olhar sobre as presidenciais” organizado pelo Núcleo de Ciência Politica e Relações Internacionais (CPRI) da UBI. O encontro realizou-se na tarde do passado dia 18, na FCSH, e envolveu a participação de alunos e professores.
A compor a mesa de oradores estiveram Edite Costa e Rúben Nascimento, ambos alunos de CPRI, que se juntaram a Nuno Amaral Jerónimo e Rogério Pereira. docentes da Faculdade anfitriã. O evento foi repartido em dois painéis nos quais se discutiram, para além do resultado das últimas eleições, temas como o poder concedido a quem desempenha o cargo de Presidente da República.
Abstenção eleitoral, alterações constitucionais e posicionamentos políticos foram também temas trazidos à discussão. Edite Costa considerou que a forte abstenção sentida nas últimas votações está ligada a um descrédito nos partidos políticos por parte dos eleitores, tendo mesmo afirmado que “a política está ridicularizada em Portugal”.
Num espaço aberto para questões da plateia foram levantadas dúvidas em relação ao voto obrigatório e à polémica da falta de rigor nos cadernos eleitorais. Rogério Pereira comentou a questão dos arquivos de recenseamento afirmando que “não há intenção de limpar os cadernos eleitorais” e brincou com a questão comentando “um bom morto não deve votar”.
A segunda parte do debate centrou-se no resultado* das eleições presidenciais de janeiro, das quais Marcelo Rebelo de Sousa saiu vencedor. O futuro Presidente da República foi apontado pelos oradores como o grande beneficiado pelos meios de comunicação social. Rúben Nascimento considerou Rebelo de Sousa um candidato popular visto que, devido ao papel de comentador que desempenhou, “jantava todos os domingos com as famílias portuguesas”.
O desempenho dos restantes candidatos das últimas presidenciais foi também colocado em análise na mesa. Marisa Matias e Sampaio da Nóvoa foram considerados os candidatos com as campanhas eleitorais mais fortes. O percurso de Maria de Belém foi também discutido. Pereira afirmou que um dos objetivos da candidata era que Sampaio da Nóvoa não fosse à segunda volta, considerando-a uma das grandes vencedoras das eleições.
“Um olhar sobre as presidenciais” não é o primeiro debate promovido pelo núcleo de CPRI e Felipe Almeida assegura** que não será o último. O presidente do núcleo defendeu que este tipo de eventos é benéfico para a comunidade estudantil, visto que “permite confrontar diferentes perspetivas”.
Uma plateia numerosa e gargalhadas ocasionais marcaram o debate “Um olhar sobre as presidenciais” organizado pelo Núcleo de Ciência Politica e Relações Internacionais (NECPRI) da UBI. O encontro realizou-se na tarde do passado dia 18, na FCSH, e envolveu a participação de alunos e professores. A compor a mesa de oradores estiveram Edite Costa e Rúben Nascimento, ambos alunos de CPRI, que se juntaram a Nuno Amaral Jerónimo e Rogério Pereira. docentes da Faculdade anfitriã. O evento foi repartido em dois painéis nos quais se discutiram, para além do resultado das últimas eleições, temas como o poder concedido a quem desempenha o cargo de Presidente da República. Abstenção eleitoral, alterações constitucionais e posicionamentos políticos foram também temas trazidos à discussão. Edite Costa considerou que a forte abstenção sentida nas últimas votações está ligada a um descrédito nos partidos políticos por parte dos eleitores, tendo mesmo afirmado que “a política está ridicularizada em Portugal”. Num espaço aberto para questões da plateia foram levantadas dúvidas em relação ao voto obrigatório e à polémica da falta de rigor nos cadernos eleitorais. Rogério Pereira comentou a questão dos arquivos de recenseamento afirmando que “não há intenção de limpar os cadernos eleitorais” e brincou com a questão comentando “um bom morto não deve votar”. A segunda parte do debate centrou-se no resultado das eleições presidenciais de janeiro, das quais Marcelo Rebelo de Sousa saiu vencedor. O futuro Presidente da República foi apontado pelos oradores como o grande beneficiado pelos meios de comunicação social. Rúben Nascimento considerou Rebelo de Sousa um candidato popular visto que, devido ao papel de comentador que desempenhou, “jantava todos os domingos com as famílias portuguesas”. O desempenho dos restantes candidatos das últimas presidenciais foi também colocado em análise na mesa. Marisa Matias e Sampaio da Nóvoa foram considerados os candidatos com as campanhas eleitorais mais fortes. O percurso de Maria de Belém foi também discutido. Pereira afirmou que um dos objetivos da candidata era que Sampaio da Nóvoa não fosse à segunda volta, considerando-a uma das grandes vencedoras das eleições. “Um olhar sobre as presidenciais” não é o primeiro debate promovido pelo núcleo de CPRI e Felipe Almeida assegura que não será o último. O presidente do núcleo defendeu que este tipo de eventos é benéfico para a comunidade estudantil, visto que “permite confrontar diferentes perspetivas”.
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