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Antiga aluna da UBI coordena futuros instrutores
Vera Alves · quarta, 16 de mar?o de 2016 · UBI O seminário "A Orientação e Individualização de Aulas de Grupo na Área do Exercício e Saúde" por Patrícia Pinto, teve lugar a 11 de março, no Departamento de Ciências do Desporto da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UBI. |
Ambiente em sala de treino |
21947 visitas No âmbito do Mestrado em Ciências do Desporto o Departamento de Ciências do Desporto da UBI organiza os Seminários em Exercício e Saúde, a decorrer no 2º semestre letivo e abertos à comunidade. Estes seminários pretendem “ser um espaço de reflexão, debate e transferência de conhecimento de temáticas atuais relacionadas com a área do “fitness”, saúde e bem-estar”, tendo alguns deles uma componente prática.
Patrícia Pinto, convidada enquanto antiga aluna ubiana, e atual profissional da Virgin Active Portugal apresentou a componente prática deste seminário. Enquanto profissional que já está no mercado de trabalho, e para abrir mentes, afirma: “Eu não estou aqui para dar aulas, estou aqui para passar experiências. Eu quero, sim, os alunos de mestrado a darem a aula”. E é por grupos de alunos que a instrutora corrige as aulas de treino por eles simuladas.
Pelo “coaching correcting”, Patricia Pinto deixa várias indicações práticas aos participantes, sendo que ressalva a importância de uma boa introdução ao exercício. Há ainda a correção, a individualização, a interação, o tom de voz alto e energizante, que reconhece mais difícil numa aula em grupo, mas necessário.
Relativamente ao seminário, conta que “o objetivo principal não foi conseguir que dêem uma aula, mas tornar os alunos mais despertos para um mundo onde a necessidade de ver, ouvir, fazer, aulas de colegas, fazer aulas com repetição, reutilizar planos de treino, é importante”.
Assim como “há músculos que alongam, e há outros que contraem”, também há instrutores que podem ser medíocres ou excelentes, e embora haja uma relação entre o low-cost e o medíocre, “a verdade é que se pode ser um low-cost excelente. A qualidade pode refletir-se nos equipamentos mas nunca nos instrutores, que devem primar pela diferença”.
Para encorajar futuros instrutores, diz: “Nós somos muito bons. O português é muito exigente, porque acha sempre que está a pagar demais, porque é menos autónomo, menos desprendido, daí o Virgin Portugal ser dos melhores clubes do mundo”. |
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