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Promover a internacionalização pelas letras
Rafael Mangana · quarta, 27 de abril de 2016 · @@y8Xxv O Departamento de Letras da UBI tem dois cursos não conferentes de grau, acreditados pelo Conselho Científico-Pedagógico de Braga (Universidade do Minho), pós graduações que também servem para progressão na carreira de professores dos ensinos básico e secundário. A internacionalização é uma das apostas fortes daquele departamento, com o ensino isolado de línguas e respetivas certificações. |
A aposta na internacionalização tem sido uma aposta forte da Universidade da Beira Interior |
22000 visitas Os cursos de Literacia, Leitura e Bibliotecas e de Português como Língua Estrangeira, Investigação e Ensino estão neste momento abertos à comunidade como cursos não conferentes de graus em pós graduações. Estes cursos foram acreditados no Centro de Formação Contínua Científico-Pedagógica de Braga, da Universidade do Minho, através do CFIUTE (Centro de Formação Interação UBI Tecido Empresarial), a entidade certificadora da UBI, convertendo-se em duas modalidades de acreditação, como cursos de formação. "Por exemplo, um aluno inscreve-se nesta pós graduação, e no final, além de ficar com a pós graduação fica também com o curso de formação acreditado. Mas nós podemos ter público que não tem interesse em fazer todo o curso, então também requisitámos uma acreditação que tem a ver com acreditação por unidade curricular", explica o presidente do Departamento de Letras. "Um professor do Ensino Secundário que não lhe interesse fazer toda a pós graduação, mas que lhe interesse fazer uma ou duas unidades curriculares, ele fará só essas unidades curriculares e fica só com os créditos correspondentes a essas unidades curriculares. Daí a importância da acreditação, porque os professores para subirem de escalões no Ensino Básico e Secundário precisam de ter créditos, e isto é uma formação que lhes vai dar precisamente créditos para a progressão deles na carreira", refere Paulo Osório. A duração, se for o curso normal na sua totalidade, é de dois semestres letivos normais; por unidade de formação, são 50 horas para cada unidade curricular. Outra das vertentes em vigor no Departamento de Letras da UBI, com vista à internacionalização – que tem sido uma aposta forte da universidade – é a reformulação do anterior Laboratório de Línguas, com a criação, como cursos não conferentes de graus, várias línguas (Inglês, Francês, Espanhol e Alemão). "Estas línguas também vão funcionar nos diferentes níveis de proficiência linguística existentes, elas vão funcionar e vão obviamente como uma outra unidade curricular qualquer da universidade dar créditos aos alunos ou às pessoas que as frequentem", sublinha Paulo Osório. Aquele responsável explica que a ideia de transformar o Laboratório de Línguas em unidades curriculares isoladas, ou cursos não conferentes de grau é albergar na UBI um centro de avaliação dessas línguas, como já acontece com o português. "Temos cursos a funcionar, de vários níveis de português, e temos acoplado ao departamento, em parceria com a Universidade de Lisboa, um Centro de Certificação, que é importante, por exemplo, para um imigrante se legalizar em Portugal", esclarece o presidente do Departamento. "Se não tivermos uma estrutura destas montada para as outras línguas, não podemos fazer essa avaliação, portanto o nosso objetivo é que também possamos fazer isso, sobretudo para o Inglês, para o Francês e para o Espanhol, ou seja, uma pessoa que queira fazer um exame de Inglês para ser certificado, por exemplo pela Universidade de Cambridge, poder fazer aqui, poder aplicar, mas para isso nós precisamos de ter esta estrutura que agora estamos a delinear e que já entrará em vigor no próximo ano letivo", anuncia Paulo Osório. "O fim último de todo este processo é promover a internacionalização, aliás que tem sido um pouco a tónica do Departamento de Letras. De resto, temos um dos Mestrados em funcionamento, que é o de Estudos Didáticos, Culturais, Linguísticos e Literários, que neste momento tem uma grande parte dos seus alunos oriundos de Angola", refere o docente. "Portanto, no fundo a ideia é não só apostar na internacionalização como também no próprio mundo lusófono, no espaço lusófono, até porque temos alunos angolanos e alunos brasileiros nesse Mestrado e também portugueses, mas a maioria são alunos provenientes de Angola", diz. |
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