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V Simpósio de Emprego e Oportunidades em Ciências Biomédicas
Carla Sousa · quarta, 18 de maio de 2016 · Com um programa assente em temáticas como o empreendedorismo, investigação e sucesso no mercado de trabalho, a quinta edição do Simpósio de Emprego e Oportunidades em Ciências Biomédicas ofereceu aos estudantes desta área a possibilidade de contactarem com profissionais da Biomedicina. O evento científico que decorreu no dia 11 de maio, no UBIMedical, foi organizado pelos estudantes do primeiro ano de Mestrado em Ciências Biomédicas, sob a coordenação do docente Eduardo Cavaco. |
Simpósio foi organizado pelos estudantes do primeiro ano de Mestrado em Ciências Biomédicas |
22002 visitas A iniciativa insere-se no âmbito da unidade curricular de “Projeto em Ciências Biomédicas” e possui “três objetivos principais”.“O primeiro é que os alunos possam organizar um evento científico desde a sua conceção à programação, o segundo é terem a possibilidade de ouvir testemunhos de colegas que já saíram daqui e que estão a singrar na vida como biomédicos e por último, é despertar os alunos do primeiro ciclo para que possam ver que de facto a oferta da nossa Faculdade e do Mestrado são um dos melhores a nível nacional, que permite aos alunos terem uma formação multidisciplinar e interdisciplinar, abrindo muitas oportunidades”, refere o professor da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS). O coordenador do simpósio destaca ainda a elevada taxa de participação, bem como o empenho dos estudantes na organização do mesmo. “Nós tivemos para cima de 80 inscrições, o que é de facto um tremendo sucesso e êxito atendendo à oferta de colóquios, jornadas e simpósios que existem e eu queria dar os parabéns aos alunos por esta extraordinária organização e todo o seu empenho com todos os detalhes”, frisa Eduardo Cavaco. Por sua vez, a representante dos estudantes na organização do evento, sublinha que aquele pode contribuir para os discentes estabelecerem contactos que os podem ajudar a decidir o seu futuro. “É nesta altura, principalmente para os alunos de terceiro ano que são aqueles que aderem mais a este simpósio, que é necessário começar a criar uma rede de contactos, para pedirem opiniões ou saberem aquilo que podem fazer depois da Licenciatura ou do Mestrado”, afiança. “As pessoas precisam de falar, trocar ideias porque a ciência avança muito quando se estabelecem redes entre indivíduos com diferentes áreas, cursos e backgrounds”, acrescenta. Perante um auditório completamente cheio, o antigo aluno de Engenharia Informática da Universidade da Beira Interior (UBI), Filipe Quinaz, apresentou o projeto que desenvolveu com a designação de Nuada. Este trata-se de um sistema de suporte que se utiliza na mão e que permite que os indivíduos com falta de força, ou com dor neste membro superior possam recuperar a sua função normal. O orador assume que procurou transmitir a ideia “de que as pessoas que conseguem fazer empreendedorismo em Portugal não são de todo diferentes dos perfis dos próprios alunos, tentei de alguma forma encorajar a que eles próprios se dediquem às ideias de forma a acreditarem que as podem concretizar”. De resto, admite que “na academia há muito mais liberdade para a experimentação e para a criação de novas ideias, o mercado profissional está mais focado na execução, na rápida execução e nos preços corretos e eu acho que se juntam muito bem, portanto estes eventos de alguma forma tentam minimizar essa distância entre as duas áreas, o que é sempre importante”, garante o jovem empreendedor. Também os alunos que organizaram a ação tiveram oportunidade para expor a atividade que têm estado a desenvolver na disciplina de “Projeto em Ciências Biomédicas”, que dá pelo nome de “Ciência para Diferentes Públicos”, e que já os tem levado a percorrer várias instituições, tais como infantários, escolas e lares de idosos, com o objetivo de comunicar ciência a diversas populações.
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