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"Levo o desafio desta formação se poder disseminar"
Carla Sousa · quarta, 15 de junho de 2016 · @@y8Xxv A secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade esteve presente na cerimónia de entrega de diplomas da formação “Mulheres, Liderança e Acção Política”, promovida pela Associação “CooLabora”. Na iniciativa, que teve lugar no passado dia 8 de junho, Catarina Marcelino admitiu que este “projeto inspirador” pode ser difundido noutras regiões do país. |
Catarina Marcelino durante a sessão na Coolabora |
21982 visitas Após o desafio lhe ter sido lançado pela presidente da CooLabora, a representante do Governo assume que este exemplo tem condições para ser replicado a nível nacional. “Eu levo o desafio desta formação se poder disseminar, também tenho uma ideia de pôr Portugal todo a falar sobre cidadania. Tive oportunidade de conhecer um projeto inspirador, por isso levo o desafio comigo, pois acho que ele é possível de acontecer e deste exemplo ser disseminado pelo país, porque as boas práticas devem ser incorporadas nas políticas públicas”, sublinha. “É muito bom ver que isto não é uma questão da dimensão dos territórios, de ser no Litoral ou no Interior , quem faz os locais são as pessoas, a nossa capacidade de querer fazer e hoje levo da Covilhã um exemplo extraordinário do que é a cidadania e do que é poder fazer acontecer”, acrescenta. A formação teve como objetivo refletir sobre a reduzida participação política e associativa do género feminino, bem como apontar caminhos que possam solucionar aquela problemática. Assim, de acordo com a dirigente da associação esta ação contribui em larga medida para o alcance de uma transformação na sociedade. “Com um investimento muito pequeno consegue-se um impacto muito grande ao nível da transformação social e formam-se grupos que ficam empoderados e conseguem também mudar os sítios onde estão e achámos que isto poderia ser extremamente interessante de vir a ser feito em todo o país porque nos pareceu que é uma experiência que pode vir a ser disseminada com resultados muito positivos”, considera. Uma das formandas a receber o diploma foi Sónia Sá, que destaca a importância desta ação no sentido de criar uma discussão coletiva em torno do assunto sobre a igualdade de género.“Esta formação teve um impacto individual, cada um de nós tem uma experiência para contar que saiu da mesma e de certa forma deriva e enquadra a nossa própria forma de vida enquanto indivíduos e enquanto membros de uma sociedade. Através de um espaço de livre discussão e exposição de ideias, ela despertou-nos ainda mais para as questões da igualdade de género e naturalmente para uma necessidade efetiva de igualdade de oportunidades para mulheres e para homens”, salienta a investigadora da Universidade da Beira Interior (UBI). Por sua vez, Patrícia Torrão confessa que da sua participação na formação “resultou um benefício maior do que inicialmente tinha previsto, conheci mulheres com experiências de vida extraordinárias e muito diferentes, existiu a partilha e análise de visão sobre formas de agir em prol de várias áreas da sociedade”. De resto, reconhece que estas opiniões partilhadas “vão ser uma mais-valia para decisões, trabalhos e opções futuras, como em todas as áreas da sociedade a política devia ser um fator de igualdade, de oportunidades e de direitos entre homens e mulheres”. Os formadores da ação foram dois docentes da UBI, respetivamente André Barata e Ana Catarina Pereira. |
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