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Aluno de Doutoramento da UBI frequenta formação do MIT
Carla Sousa · quarta, 3 de agosto de 2016 · UBI O aluno de Doutoramento em Biomedicina da Universidade da Beira Interior (UBI), Filipe Quinaz, foi um dos escolhidos para integrar uma formação sobre inovação, organizada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). O workshop decorreu de 13 a 17 de junho, nos Estados Unidos da América. |
Filipe Quinaz |
21964 visitas Depois de ter participado no “International Workshop on Innovating”, Filipe Quinaz partilha com o Urbi et Orbi a sua satisfação por ter feito parte deste curso, que lhe permitiu estabelecer alguns contactos. “Foi uma experiência muito boa, não só para conhecer e fazer contactos no MIT, em Boston, mas também no MIT Portugal, que são pessoas que fazem parte do nosso ecossistema, que eu não conhecia e são pessoas fantásticas”, confessa. “Do ponto de vista pessoal foi um reconhecimento na medida em que houve grandes instituições que estão dispostas a investir em mim, portanto acaba por ser também uma motivação”, acrescenta. Graças a este evento, o também criador da luva inteligente NUADA conseguiu obter apoio para o seu projeto junto dos representantes do MIT, já que “uma das pessoas mais relevantes do MIT entrará para a nossa board of ”, revela. Recorde-se que a NUADA se trata de um sistema de suporte que se utiliza na mão e que permite que os indivíduos com falta de força, ou com dor neste membro superior possam recuperar a sua função normal. Durante uma semana foram abordados vários conteúdos relacionados com o empreendedorismo, financiamento, propriedade intelectual ou liderança e deste conjunto, o ubiano destaca as diferenças na forma de atuar com que se deparou. “Do ponto de vista teórico não aprendi rigorosamente nada, o que é bom, quer dizer que as coisas se fazem mais ou menos da mesma forma”, refere. “Quanto ao ambiente é completamente diferente e alguns dos nossos desafios, nomeadamente o encontro de parceiros, lá não são grandes problemas porque eles têm um ecossistema completamente diferente, muito maior, muito mais maduro, em que as coisas funcionam de forma muito mais rápida”, considera. Mesmo assim, sublinha que aquilo que mais o marcou no decorrer desta experiência foi “o facto de as coisas não serem tão diferentes quanto às vezes nós possamos pensar, ou seja nós individualmente somos bastante parecidos do ponto de vista técnico a qualquer pessoa do MIT, com a diferença de termos um ecossistema muito diferente”. Uma iniciativa onde também estiveram presentes duas dezenas de jovens empresários e estudantes de Doutoramento portugueses. Quanto ao projeto NUADA, este empreendedor adianta que está agora numa fase de angariação de investimento para posteriormente avançar com o processo de industrialização. |
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