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Faculdade de Engenharia acolheu 2º Simpósio FibEnTech
Rafael Mangana · quarta, 27 de setembro de 2017 · UBI Evento decorreu entre os dias 21 e 22 de setembro e reuniu especialistas de materais. |
Sessão de abertura do evento |
21957 visitas A Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior acolheu aquele que foi o 2.º Simpósio da unidade de investigação investigação FibEnTech - Materiais Fibrosos e Tecnologias Ambientais. O evento decorreu entre os dias 21 e 22 de setembro e contou com a presença de especialistas de materiais com enfoque nas áreas da química, física e tecnologias ambientais, para dar conta dos mais recentes desenvolvimentos científicos e partilhar experiências. O desenvolvimento de técnicas, ferramentas e estratégias inovadoras para melhorar o desempenho económico e ambiental das empresas foram também objetivos do evento. O coordenador do centro de investigação lembrou, durante a sessão de abertura do evento, a criação do FibEnTech. Manuel Santos Silva mostrou-se, de resto, esperançado relativamente à sustentabilidade do centro. “Graças à divisão que foi feita na unidade por cada grupo, a unidade voltou a ter alguma dinâmica e estou certo que a produção científica nos vai permitir sobreviver a mais este período de avaliação”, assegurou o docente. A afirmação de Manuel Santos Silva surgiu na sequência da intervenção na sessão de abertura do Vice-Reitor da UBI para a investigação. Paulo Moniz aproveitou a ocasião para deixar o alerta: “reunimo-nos aqui numa hora de mudança, numa hora de desafio, temos pela frente - junto com o processo eleitoral e as faculdades e departamentos que, por vezes, produzem algumas desavenças fraturantes - o desafio, em particular para o FibEnTech, da vossa sobrevivência, da vossa manutenção, assim como desejamos, do vosso progredir”. “Com o financiamento decorrente temo uma muitíssimo mais exigente avaliação das unidades de investigação e desenvolvimento”, pelo que para obter uma boa classificação na próxima avaliação aos centros de investigação e, consequentemente, obter maior financiamento, “o Fibentech tem que demonstrar ser uma equipa, incluindo termos ainda talvez apenas dois grupos, apenas de uma forma bem – repito, sublinho, enfatizo – demonstrada e justificada”, reforçou Paulo Moniz. “Só com ‘Muito Bom’ o FibEnTech terá acesso ao fundo da CCDR, só com ‘Muito Bom’ o FibEnTech terá acesso a fundos do H2020, com as suas componentes financeiras na Comunidade Europeia”, sublinhou o Vice-Reitor. “Só com Muito Bom o FibEnTech poderá participar de forma ativa e respeitada no laboratório colaborativo, através dos fundos do programa FP9, no programa Interface. Minhas senhoras e meus senhores, a classificação de “Muito Bom” tem que ser o vosso único objetivo”, alertou Paulo Moniz. Presente na sessão de abertura, o presidente da Faculdade de Engenharia deixou uma palavra de esperança para o centro, e lembrou: “não chegámos até aqui sem superar muitos desafios, portanto vamos ter, vocês vão ter outro desafio pela frente, vai ser a avaliação, mas já tivemos muitas avaliações no passado e a avaliação não é um ponto em que se pega num dia, faz-se uma coisa e entrega-se, a avaliação corresponde ao somatório de muitas atividades feitas, de um conjunto de pessoas. Portanto, tenham confiança no passado, há que acreditar no futuro e trabalhem para verem uma boa classificação”, referiu Mário Freire. |
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