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Protótipo de estudantes da UBI recebe Menção Honrosa
Rafael Mangana · quarta, 8 de novembro de 2017 · UBI Projeto que pretende ajudar jornalistas a noticiar incêndios recebeu distinção em evento destinado a encontrar ideias inovadoras para a comunicação social. |
Projeto “Wildflare” foi criado pelos três alunos da UBI |
21968 visitas Uma equipa de três estudantes da Universidade da Beira Interior (UBI) desenvolveu um protótipo que se destina a ajudar os jornalistas a obterem informação de forma mais rápida e vencendo distâncias, durante a ocorrência de incêndios. O “Wildflare” recebeu uma Menção Honrosa num concurso que reuniu jornalistas, programadores e designers, onde foram desafiados a criar ferramentas inovadoras para aplicar no setor da comunicação social. O evento foi organizado pela Global Editors Network (GEN), Associação Portuguesa de Imprensa e pelo jornal Público, apoiado pelo Google News Lab e atribuiu apenas um primeiro lugar e duas menções honrosas, uma delas para a equipa da UBI, que competiu com outros 11 projetos, alguns deles propostos por empresas. O protótipo encontra-se em desenvolvimento, mas o seu potencial para dar entrada no mercado de aplicações mereceu o reconhecimento do júri, no evento de tecnologia que decorreu a 27 e 28 de outubro. O grupo que desenhou a ferramenta informática é composto por licenciados pela UBI e atuais estudantes de 2.º Ciclo: Diogo Monteiro, licenciado em Engenharia Informática e atual aluno do mestrado em Engenharia Informática, que faz a programação; João Santos, licenciado em Ciências da Comunicação e atual aluno do mestrado em Jornalismo, que tratou a área jornalística; e Miguel Albardeiro, licenciado em Informática Web e atual aluno do mestrado em Engenharia Informática, que fez o design e a programação da aplicação. Com o “Wildflare” os jornalistas poderão recorrer às redes sociais para obterem informação mais rápida sobre os fogos, independentemente da localização geográfica onde ocorram, permitindo ainda uma maior ligação com a imprensa local dessa região. Prevê-se que a ferramenta procure nos grupos de Facebook ou meios de comunicação social regionais informação ou imagens sobre incêndios e dê conta das mesmas ao jornalista, juntamente com outros elementos, como data da publicação, distrito da ocorrência e os meios de comunicação daquela zona. Permite ainda colocar o jornalista em contacto com quem fez a publicação. “A forma mais rápida de obter informação é junto das populações mais próximas dos fogos, logo, é aí que os jornalista conseguem informações mais rápidas para as suas noticias e também junto de outros meios de comunicação locais de modo a ter maior veracidade”, explica Miguel Albardeiro. “A melhor forma de estar junto das populações sem ser presencialmente é através das redes sociais cada vez mais utilizadas para disseminação de informação. O nosso projeto consiste, concretamente, num script feito com recurso à linguagem de programação "Python". Este script percorre os grupos de facebook relativos a incêndios onde temos informação imediata relativa ao assunto e devolve ao utilizador as publicações feitas e classifica-as de zero a dez, tendo em conta palavras chaves relevantes para o assunto. Devolve ainda, o nome, com link para o facebook da pessoa que fez a publicação, um link para a publicação, data da publicação, devolve ainda o distrito da ocorrência e por último devolve os meios de comunicação daquela zona, para que o jornalista possa ter contacto imediato com este meios e com o utilizador que postou”. As palavras chaves utilizadas pelo script foram escolhidas e avaliadas pelo jornalista que pertence ao grupo de alunos. O grupo deveria ser constituído por um jornalista, um designer e um programador. A UBI foi mais longe e optou por colocar um membro polivalente entre as áreas do Design e da programação, um aluno que tirou licenciatura no curso mais recente da universidade Informática Web. “Este projeto visa ajudar os jornalistas a terem informação mais rápida sobre os fogos que estão a ocorrer e permitir uma maior ligação entre os meios de comunicação locais e os meios de comunicação maiores. Uma vez que as redes sociais são uma ferramenta que ainda pode ser muito explorada pelos meios de comunicação utilizando a informática”, defende Miguel Albardeiro. |
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