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Jornadas apontam saídas profissionais em comunicação estratégica
Adriana Gonçalves · quarta, 18 de abril de 2018 · Continuado O mote “constrói o teu futuro” levou ao anfiteatro da parada empresas como a multinacional ATREVIA e a startup UPSTREAM e organizações solidárias como a AIESEC e a Happy Wish. A comunicação estratégica foi o tema do segundo dia das Jornadas de Comunicação, realizadas pelo terceiro ano consecutivo. |
Painel de oradores da tarde dedicada à comunicação estratégica. |
22015 visitas “Sejam proativos, agarrem as oportunidades como se não houvesse amanhã e façam as coisas com alma e coração”, foi o conselho que Daniela Agra deixou ao público. Licenciada em Comunicação Social pela Universidade do Minho, a empreendedora integrou a ATREVIA em 2007 e atualmente é diretora estratégica da empresa no Brasil e diretora na agência do Porto. A ATREVIA é uma empresa multinacional de consultoria global de comunicação com 30 anos de história, mais de 500 clientes e cerca de 350 consultores. Presente nos cinco continentes, esta agência é reconhecida pela sua dinâmica. “Estamos constantemente a atualizar-nos”, conta Daniela Agra. A profissional veio partilhar a sua experiência com os estudantes de Ciências da Comunicação, contando a correria dos seus dias e explicando como funciona a empresa que, nos últimos anos, arrecadou cerca de 30 prémios internacionais. “Nesta profissão não há rotinas, todos os dias é uma aventura”, frisou Daniela. Conhecimento, inovação, tecnologia e criatividade foram as palavras chave utilizadas para definir o trabalho da prestigiada ATREVIA. As novas empresas da Beira Interior tiveram também representação nas jornadas. Paulo Cavaleiro apresentou a sua recente empresa UPSTREAM Portugal, com sede no Fundão. A startup surgiu em 2016 através da participação num programa de desenvolvimento de empresas turísticas, sugerido pelo Turismo de Portugal. Com apenas ano e meio de existência, a UPSTREAM integra cinco pessoas e realiza trabalhos de consultoria em eventos desportivos por todo o país. Segundo Paulo Cavaleiro, a criação desta empresa no interior é um desafio, acrescenta valor à região e tem um impacto muito maior do que teria no litoral. A empresa tem duas vertentes de negócio: a Try Portugal Sports que valoriza “o turismo ativo, cultural e desportivo” e a Fashion Krafts que produz e comercializa artigos de design, artes e ofícios tradicionais. Paulo Cavaleiro concluiu que, mesmo que as oportunidades pareçam escassas, “vale a pena tentar e ficar no interior”, pois a concorrência é menor do que nas grandes cidades. As perspetivas de futuro são promissoras, uma vez que a startup está a crescer. Atualmente, a UPSTREAM Portugal tem já representação em Lisboa e está a desenvolver projetos no Alentejo e Trás-os-Montes. O empreendedor Paulo Cavaleiro deixa a certeza de que “haverá oportunidades na área do turismo nesta região, em particular na vertente de comunicação no turismo” para os jovens que ingressam no mercado de trabalho. No sentido de dar a conhecer projetos sem fins lucrativos e de cariz solidário, o núcleo de estudantes de Ciências da Comunicação- UBIMedia trouxe representantes da AIESEC, organização não governamental de desenvolvimento de liderança juvenil do mundo. Presente em 126 países, a AIESEC está também em Portugal e dá aos jovens oportunidades profissionais e de voluntariado no mundo. Elisa Duarte, estudante em Engenharia Aeronáutica abraçou este projeto e viajou para o Chile como voluntária no terceiro ano de licenciatura. A missão era envolver-se na comunidade e dar aulas de inglês em diversas escolas. Elisa partilhou a experiência com o público, contando como o voluntariado é enriquecedor. Outro testemunho foi o da Happy Wish, um projeto nascido na UBI em 2016 e que tem como propósito concretizar sonhos, com vista à ação social. Hugo Mota, estudante de Gestão, explicou o funcionamento e a forma de atuar desta organização que recebeu recentemente o prémio de voluntariado universitário do banco Santander. Com o objetivo de intervir na comunidade, a Happy Wish é composta unicamente por estudantes da UBI e tem vindo a desenvolver projetos com grupos carenciados, entre os quais as crianças da Casa do Menino Jesus, na Covilhã. Os três dias de jornadas de comunicação proporcionaram a troca de contactos e conhecimento, deixando os estudantes atentos às novas oportunidades de emprego. O objetivo das palestras era aproximar os jovens das empresas, encorajando-os a arriscar no mundo laboral. “Temos de lhes dar uma visão de futuro”, concluiu a representante da ATREVIA, Daniela Agra. |
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