Catarina Henriques, realizadora do filme “Camaradas de Armas” referiu que sempre gostou de ver filmes de guerras, mas que nunca tinha imaginado realizar um documentário. Para ela, ter conseguido fazer isto tudo “é uma grande superação, tanto minha em termos de realização, como também da parte jovens que frequentaram o curso de Praças Fuzileiros de 2018, que foram o principal objeto do meu filme”.

Premiado com a curta “Igor”, Rafael Almeida explicou que lançar este filme no meio da pandemia “foi uma coisa estranha”. Referiu que a pandemia causou dificuldades no mundo das artes, sobretudo no cinema: “Aconteceram coisas muito boas no universo do cinema durante a pandemia no sentido das plataformas de streaming, mas ao mesmo tempo não sei se voltaremos a ter o cinema como era antes”.

Os três vencedores sublinharam ainda que o apoio da universidade e sobretudo dos professores envolvidos foi essencial para vencer este prémio. María Contreras, autora da curta-metragem “The Namelessness dance” sublinhou que “os professores desta universidade são incríveis e muito humanos, e que isso faz toda a diferença”, “a artista que sou agora devo-o à UBI” destacou ainda María Contreras.

A 7ª edição do Sophia Estudante decorreu de forma online devido à situação pandémica, e contou ainda com a presença de Temple Clark e Artur Pinheiro que dirigiram duas masterclasses sobre cinematografia.