Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Finalistas de Cinema apresentam os seus projetos finais ao público
Ângelo Oliveira · quarta, 31 de mar?o de 2021 · @@y8Xxv A turma do 3º ano de Cinema da Universidade da Beira Interior (UBI) apresentou, na tarde do dia 26 de março, o evento de crowdfunding para o financiamento dos projetos finais de curso. O evento online de angariação de fundos para estes projetos foi apresentado por Sónia de Sá, regente da Unidade Curricular de Estratégias de Comunicação. |
O evento via Zoom contou com cerca de 130 pessoas |
22024 visitas O principal objetivo da iniciativa foi “reunir um conjunto de pessoas ligadas à área do Cinema, para dar algum apoio financeiro” e “abrir um debate sobre os variados temas apresentados” pelos projetos dos alunos, clarificou a docente. Manuela Penafria, diretora da Licenciatura de Cinema da UBI sublinhou o facto de todos os trabalhos apresentados serem acompanhados por “um coletivo de professores” que colocam à prova o conhecimento dos alunos “na última fase do percurso académico”. Para a docente, os projetos revelam “duas linhas essenciais do curso de Cinema: a representação da diversidade e o trabalho de equipa”. “Inventário 7” foi o projeto apresentado por Alexandra Carneiro e Mercês Castelo-Branco. “É um podcast sobre cinema” que tem como objetivo tornar o discurso académico sobre a sétima arte “acessível a todos”, explicou o grupo. Alexandra Duque, Alexandra Marques, Adriana Carvalho, Andreia Carvalho, Filipe Torres, João Pedro Morais e Moisés Feliciano formam a equipa do projeto “Mata-me”. A curta-metragem do género drama psicológico “aborda o tema da violência doméstica”. A narrativa é uma “alusão à forma como a inação daqueles que testemunham casos de violência doméstica contribuem para a morte da vítima”. A curta “Rapariga com um Espelho” conta a história de uma modelo que contrata um artista para pintar o seu retrato. Segundo a equipa, formada por Alexandre Neves, Ana Machado, Darina Mekulova, Leonor Vieira, Nuno Dias e Rui Martins, o projeto retrata temas como “a vaidade, a inseguranças e a perceção própria” e reúne “elementos da moda, pintura, fotografia e cinema”. Carolina Brites, Márcia Alexandra, Miguel Belo, Renata Castro e Victor Kropotoff apresentaram o projeto “Ofísis”, uma curta metragem do “género vídeo-dança experimental”. O projeto “surgiu depois de uma noite de conversas sobre sonhos e paixões” e conta a história de “desejos inalcançáveis, medos e inseguranças”. “Alexandria” foi o projeto apresentado pelos alunos António Carrasco, Gonçalo Ruivo, Luís Pereira, Salomé De Seixas e Thiago Cavalheiro. É uma curta-metragem que “retrata uma escritora com Alzheimer e a forma como esta doença afeta a sua vida e a dos seus familiares e amigos”. O objetivo deste trabalho é “sensibilizar o público para esta doença” e “homenagear quem sofre com ela”. “Moléstias da Vida Velha” é uma curta que conta a história de “dois irmãos que se reencontram depois de muitos anos”. A equipa, formada por Alexandra Maria Neves, Inês Costa, Maria Eduarda Fontana, Osvaldo Magalhães e Sibelle Lobo, explicou que a narrativa aborda temas como “a saudade, o desassossego, a solidão, a apatia e a inquietude”. Filipa Machado, Francisca Ferreira, Gonçalo Correia, Patrícia Nunes e Roan Van Slooten apresentaram a curta “Rapazes que Choram”. O drama psicológico “representa a masculinidade tóxica e a forma como esta afeta os membros do sexo masculino, dando origem a uma luta e a um sofrimento interior silenciosos”, esclareceu o grupo de alunos. O guião narrativo, “Os Monumentos”, foi apresentado por João Mendes. A história “enquadra-se num drama de crescimento pessoal” e aborda “temas intimistas”, como o papel central da família “na formação de cada indivíduo”. Ao longo da trama, irá associar-se a “desagregação familiar com a ruína monumental”. Ana Carolina Vieira, Andreia Filipa Ferradeira, José Almeida, Luana Lopes e Nicolas Cramer, constituem a equipa do projeto “Do Outro Lado da Janela”. A curta documental irá retratar as “consequências da pandemia da COVID-19 a nível pessoal e profissional”, abordando temáticas ligadas à saúde mental. Segundo o grupo de alunos, este trabalho é um “olhar pela janela para o vazio”, sendo que, nos últimos tempos, “a janela é o objeto de ligação com o resto do mundo”. Antes do evento online terminar, José Rosa, presidente da Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior, agradeceu aos alunos e aos professores pela “criatividade e visibilidade” que oferecem à instituição. “A faculdade e a Parada precisam muito dos seus alunos e de todo o seu movimento”, concluiu. A sessão via Zoom reuniu cerca de 130 pessoas. Todos os projetos apresentados dos alunos de Cinema encontram-se disponíveis para receber apoios de terceiros. |
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